Os sons das teclas do teclado do computador são suficientemente diferentes para serem decodificados, permitindo o que investigadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, chamam de "espionagem acústica". A técnica consiste em introduzir os sons gravados ao teclar num computador e aplicar um algoritmo. Os criadores do estudo garantem poder recuperar até 96% do que foi digitado.
"É uma forma de espionagem que deve ser um sinal de perigo para especialistas em segurança e privacidade", afirmou Doug Tygar, professor de ciências informáticas e gestão de informação em Berkeley e um dos pesquisadores responsáveis - os outros são Li Zhuang e Feng Zhou.
O estudo se baseou em um trabalho anterior desenvolvido por pesquisadores da IBM, que foram capazes de recuperar 80% dos registros teclados usando outro algoritmo. A equipe de Berkeley utilizou um algoritmo que supera os ruídos de fundo como música ou som de celulares, e que se adapta ao padrão de digitação da pessoa. "Não há como escapar da espionagem acústica", diz Tygar.
Mas o especialista em segurança Peter Tippett, citado pelo IBLNews.com, disse que, apesar de o estudo ser interessantek, a ameaça desse tipo de espionagem não deve inquietar ninguém. Para o fundador da companhia de segurança Cybertrust, com sede na Virginia, Estados Unidos, é apenas um estudo, e alarmar-se com a possibilidade de que a técnica seja usada por um chefe para espionar os funcionários, ou por um rival para roubar segredos industriais, por exemplo, "é como preocupar-se com a possibilidade de caírem bigornas sobre os automóveis".
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