Showing posts with label politica. Show all posts
Showing posts with label politica. Show all posts

Wednesday, February 20

Fim de uma era....Cubanos esperam com urgência uma mudança




A doença conseguiu o que nenhum inimigo foi capaz: a renúncia à presidência. Na prática, porém, não é um afastamento porque a sua influência estará omnipresente. Ninguém espera mudanças drásticas porque Raúl Castro é da mesma escola e viveu sempre à sua sombra....

Raúl Castro tem muito trabalho pela frente, após a renúncia do "líder máximo" Fidel Castro, uma das maiores figuras políticas do século 20. Uma mudança é o que mais querem os cubanos, diz Oliver Pieper.

Cambio é atualmente a palavra mais pronunciada em Cuba. Mudança, isto é o que querem principalmente os jovens cubanos, que não conhecem outro chefe de Estado senão Fidel Castro ou seu irmão Raúl, que conduz o governo há quase dois anos.

Cerca de 75% dos cubanos nasceram depois da revolução de 1959 com seu lema "patria o muerte". Com a renúncia de Fidel Castro a todos os seus cargos no Estado, fortalece-se a esperança de que algo mude.


Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Oliver PieperNão deixa de ser estranho que justamente no país dos arquiinimigos, os EUA, as pessoas nutram igualmente a esperança de uma nova política. Lá também a palavra mágica é mudança, change, com a qual o candidato à presidência Barack Obama encanta as pessoas.

Só que o caminho ainda é longo até que haja uma nova política entre os Estados Unidos e Cuba. Tanto que Obama provocou uma onda de indignação, ao dizer num debate televisivo estar disposto a um encontro com os líderes políticos de Cuba, sendo repreendido por isso por sua concorrente Hillary Clinton como ingênuo.

Raúl Castro, que com seus 76 anos pode ser perfeitamente visto como um presidente de transição, vai permanecer em seu curso de abertura progressiva de Cuba, seja na política econômica, seja com uma aproximação da União Européia, mas uma melhora das relações com os EUA ainda não faz parte da agenda política.

Nem pode fazer parte ainda, enquanto o "líder máximo" estiver vivo. Fidel Castro continuará agindo nos bastidores na condição de elder statesman, e publicando suas sabedorias acerca da política mundial no Granma, o jornal do partido.

Mas na verdade Cuba tem outros problemas completamente diferentes: o catastrófico abastecimento da população com gêneros alimentícios, por exemplo; o fato de que os cubanos precisam viver com o correspondente a 30 euros por mês, quando seriam necessários 80 euros. E a evasão dos jovens cubanos com boa formação, que vão tentar a sorte no México, nos EUA ou na Europa. Cuba – basta dar uma olhada na Havana cada vez mais decadente – tem o padrão de um país em desenvolvimento.

Portanto, muito trabalho para Raúl Castro, que será nomeado oficialmente como novo governante pela Assembléia Nacional e pelo Conselho de Estado. E trabalho que deveria ser realizado o mais rapidamente possível.

Em 1º de janeiro de 2009, Cuba festejará os 50 anos da revolução – no mais tardar, então, o novo chefe de governo deverá estar em condições de demonstrar seus primeiros sucessos. Mesmo que estes sucessos estejam apenas no fato de que a espera e a estagnação venham a se converter, finalmente, em um futuro – com uma mudança, por menor que seja.

___________________________________________________________



Quaisquer que sejam as circunstâncias, é sempre um dia bonito aquele em que uma ditadura desfalece um pouco mais – a renúncia de Fidel Castro, o mais antigo ditador no ativo (a governar despoticamente há 50 anos), comprova que o regime cubano está preparando alternativas desesperadas à sua figura carismática que sejam capazes de manter os privilégios da elite dirigente.

Primeiro vai tentar imitar a Síria e a Coreia do Norte, convertendo-se numa espécie de monarquia – o irmão do tirano, Raul Castro, deverá ser entronizado como sucessor. Dizem que tentará a receita chinesa: alguma liberdade económica mas nenhuns direitos políticos.

Mas os cubanos não possuem a submissão oriental – não acredito que resulte. Mal se descubra a panela de pressão um bocadinho, os cubanos quererão viver como os seus irmãos, os milhões refugiados na Florida.

E ainda bem.





Post: by Young Vampire Luke


LESTAT NEWS

Tuesday, May 8

MORRE ENÉAS SUPERSTAR DO MARKETING POLITICO

MORRE ENÉAS SUPERSTAR DO MARKETING POLÍTICO BRASILEIRO.



Enéas Carneiro, Alemão do BBB 7, Roberto Carlos, Taty quebra Barraco , Preta Gil,Ratinho,Silvio Santos. O que eles tem em comum? São heróis do povo Brasileiro, figuras carismáticas que por alguma razão, tornaram-se parte do panteão nacional das figuras excêntricas .

O povo está sempre à procura de figuras que passem a sensação de serem dotadas de caráter firme, inteligência (seja lá o que for, o que se entenda por inteligência), sensibilidade com os excluídos. Se tiver uma tinta de pessoa discriminada e sofrida, também ajuda.
Enéas Carneiro é cardiologista, mas tocou o coração do povo, não com instrumentos cirúrgicos, mas com sua “cultura” e aura de excluído da grande mídia e da política tradicional. Foi eleito com o maior número de votos que um deputado federal já recebeu na história do Brasil, carregando consigo outros cinco candidatos, pelo PRONA.
A possibilidade desta votação ter sido fruto de voto de protesto, em parte pode ser correta, mas não explica tudo. O grande fator pode ter sido a identificação de Enéas com alguém diferente, disposto a mudar o “status quo”.
Existe uma lenda de um agricultor, que foi proclamado rei, ao cair uma águia sobre seu arado. A popularidade de Enéas tornou-se lendária e é igualmente fruto da mesma sorte que teve o agricultor: seu discurso histérico era o único instrumento que dispunha nas eleições que disputou.
O chavão “meu nome é Enéas”, caiu no gosto do povo, que viu nele um indivíduo desamparado, vítima de um “sistema injusto”, que lhe dava apenas alguns segundos na TV e no rádio, em contraposição aos fartos minutos, com que os grandes partidos contavam.
Em 1.998 o dr. Enéas foi entrevistado por um apresentador sensacionalista e ainda participou de um humorístico na televisão, sua popularidade alcançava níveis incríveis, tendo conseguido nas eleições presidenciais daquele ano, polpudos seis por cento dos votos válidos.
É provável que ninguém se lembre de uma proposta de Enéas Carneiro, com exceção da idéia, de que o Brasil deveria fazer sua própria bomba atômica, mas, creiam ele fará parte do folclore político nacional.
Que a estrela de Enéas brilhe aonde for!
O deputado federal Enéas Ferreira Carneiro, 68 anos, fundador do Prona (Partido de Reedificação da Ordem Nacional) morreu no Rio de Janeiro, na tarde deste domingo. Enéas tinha leucemia.

Enéas disputou por três vezes a presidência da República (1989, 1994 e 1998) e foi eleito deputado federal em 2002 pelo Prona, com votação recorde de 1,57 milhão de votos. Em 2000, ele disputou a prefeitura de São Paulo e teve apenas 3% dos votos.

Em 2006, ele se reelegeu para a a segunda legislatura. Neste ano o Prona se juntou ao PL (Partido Liberal). Da fusão, nasceu o PR (Partido da República).

O deputado ficou conhecido nacionalmente pelo bordão "Meu nome é Enéas", usado pela primeira vez na eleição presidencial de 1989. Nas seis eleições que disputou ele utilizou o bordão.

Nas eleições de 1994, quando se candidatou pela segunda vez à presidência da República, Enéas foi o terceiro mais votado, à frente de Leonel Brizola, Orestes Quércia e Espiridião Amin.

Esse artigo foi escrito para ficar marcado o dia que Enéas Carneiro se foi. Lembrando que a democracia é um regime que permite todo tipo de excentricidade e que deve ser respeitada.

Um pouco de "ENÉAS"

O deputado Enéas Ferreira Carneiro nasceu em novembro de 1938, em Rio Branco, no Acre. Fundador do Partido de Reedificação da Ordem Nacional (Prona), ele foi eleito deputado federal em 2002 com o maior número de votos da história: 1,5 milhão. Ele conseguiu a reeleição em 2006 e deveria ficar no cargo até 2010.

Enéas se formou em medicina em 1965 pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e tinha mestrado em cardiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1989, ele concorreu pela primeira vez à presidência da República e conseguiu apenas 360.574 votos.

O político voltou a concorrer ao cargo em 1994 e 1998, quando obteve 4.671.457 e 1.447.090 votos, respectivamente. Na época, defendeu o rompimento do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e criticou a globalização e as privatizações.

Em 2000, Enéas concorreu à Prefeitura de São Paulo, quando obteve apenas 3% dos votos válidos. Depois disso, decidiu concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, quando obteve a maior votação da história.

Em 2003, viveu um dos períodos mais conturbados de sua carreira política. Ele teve seu sigilo bancário e fiscal quebrados por suspeitas de vendas de candidaturas nas chapas do Prona.

Para terminar, Meu nome é Lukkas........

post By Young Vampire Luke Lestat

Lestat News

Monday, April 16

A coisa aqui tambem, esta podre.aff :(

Mais um escândalo envolvendo as Forças Armadas alemãs


***** Entrada do quartel em Coesfeld *****

Os 18 réus são acusados de ofensas corporais e humilhação de 160 recrutas durante treino de simulação de seqüestro. Por princípio, membros das Forças Armadas alemãs não podem seguir ordens que lesem a dignidade humana.
Um capitão e 17 suboficiais das Forças Armadas alemãs (Bundeswehr) começaram a ser julgados no Tribunal Regional de Münster nesta segunda-feira (19/03) por supostas ofensas corporais e humilhação contra 163 recrutas num quartel de Coesfeld, durante exercícios de simulação de prisões, seqüestros e interrogatórios pelo "inimigo".

O caso veio a público por acaso no verão europeu de 2004 e é considerado um dos maiores escândalos na história da Bundeswehr, criada depois da Segunda Guerra Mundial com base em princípios democráticos para suceder à extinta Wehrmacht.

Segundo o Ministério Público, os recrutas foram submetidos pelos 17 instrutores, com conhecimento do comandante da companhia na época, a socos, pontapés, ofensas e um teria sido submetido a choques elétricos.

Instrutores não estavam autorizados

Num exercício de simulação de seqüestro, vários recrutas foram levados para uma vala junto do quartel, com os olhos vendados e as mãos amarradas, para a simulação de um interrogatório. Os 18 réus são acusados pelo Ministério Público de ofensas corporais graves e tratamento humilhante.

O encarregado para Forças Armadas no Parlamento alemão, Reinhold Robbe, disse que os instrutores "não estavam autorizados a simular seqüestros, porque para isso é necessário ter uma preparação especial". Mesmo soldados que serão enviados para missões no exterior são preparados em centros especiais de treinamento, sob supervisão de um psicólogo, observou o parlamentar.

Robbe lembrou ainda que exercícios militares deste tipo só podem ser feitos com a presença de médicos e de psicólogos, o que não sucedeu em Coesfeld. Diferentemente do que acontece com outras Forças Armadas, os membros da Bundeswehr não podem seguir ordens que lesem a dignidade humana.

Os 18 militares, com idades entre 25 e 34 anos, todos ainda na ativa, estão suspensos pela Bundeswehr e incorrem numa pena de prisão de até 10 anos, se forem considerados culpados. O julgamento terá 45 audiências e só deverá estar concluído no segundo semestre.

Código para interromper exercícios

O primeiro julgamento, no ano passado, fracassou porque o tribunal alegou que os recrutas poderiam ter interrompido os exercícios em qualquer momento, usando um código pré-combinado. Além disso, grande parte dos recrutas imaginava que os exercícios faziam parte do ponto alto de seu treinamento.

Mesmo que o regulamento dos treinos da Bundeswehr tenha sido revisto após os acontecimentos em Coesfeld, depois de investigações internas as lideranças militares alemãs ressaltaram tratar-se de casos isolados.

No ano passado, as Forças Armadas alemãs também foram alvo de críticas depois da publicação de fotografias de soldados profanando crânios no Afeganistão.


********** Bundeswehr: denúncias constantes ***********


Vídeo mostra como superior leva recruta da Bundeswehr a atirar na imagem fictícia de um "negro do Bronx", enquanto grita palavras de ordem de teor racista. Caso vem à tona e provoca reação da opinião pública.
No vídeo, um dos soldados é claramente um iniciante nas operações militares, tendo que perguntar até mesmo como deve segurar a arma que empunha. Seu superior dá as ordens e instrui, primeiro, como ele deveria atirar em terroristas num aeroporto.

Num segundo caso, a imagem sugerida é a de "uma van, que pára na sua frente. Três afro-americanos descem do carro e ofendem a sua mãe da pior maneira". O recruta é induzido a atirar várias vezes contra os fictícios "negros do Bronx" e a xingar palavras de ordem de teor racista.

No mínimo, desculpas

**** Moradores do Bronx: ofensa gratuita, do outro lado do mundo ****


O caso de incitação a "assassinato por racismo", como definiu Wilfried Nachtwei, do Partido Verde, ecoou nos Estados Unidos, onde Adolfo Carrion, prefeito do distrito do Bronx, em Nova York, manifestou seu repúdio às imagens e conclamou o Exército alemão a pedir desculpas oficiais pelo ocorrido.

Um porta-voz da Bundeswehr afirma que o caso está sendo analisado desde fins de janeiro último, quando veio à tona, e que o soldado presente no vídeo foi remanejado para uma outra unidade, mas continua prestando seus serviços regularmente. Para um representante do ministério da Defesa, o "incidente racista é inaceitável e vai contra todos os fundamentos, a partir dos quais é feita a formação dos soldados da Bundeswehr".

"Métodos arcaicos"

Jürgen Rose, oficial das Forças Armadas e membro da diretoria de uma associação de "soldados críticos" intitulada Darmstädter Signal (Sinal de Darmstadt), afirmou ao site da revista Stern, que publicou pela primeira vez o caso na imprensa nacional, que "os escândalos não são casos isolados. Eles não ocorrem diariamente nas Forças Armadas, mas, no mínimo, anualmente". Rose aponta para a tendência de formação dos recrutas a partir de métodos cada vez mais arcaicos.

Pressão emocional

*****Exército alemão em missão no Congo*****

A Bundeswehr aparece, na maioria das vezes, somente em relação às notícias sobre casos isolados de comportamento inadequado", observa frente à DW-WORLD Simon Wunder, cientista político e reservista do Exército, que acompanhou a missão da UE no Congo, entre julho e dezembro do último ano.

Wunder lembra as dificuldades dos soldados nas missões no exterior, como alojamentos em espaço reduzido por vários meses, problemas de adaptação a condições climáticas extremas, pressão emocional de viver em meio a um conflito armado e condições de higiene muitas vezes precárias.

Na última missão no Congo, "soldados menos experientes se viram, pela primeira vez, num ambiente de miséria, desintegração e efeitos de uma guerra civil que já se arrastava por anos. Digerir todas essas impressões não é tarefa fácil para todos", conclui. O escândalo mais recente, contudo, tem como cenário a pacata Rendsburg, cidade do norte alemão.

____________________________________________
by:Young Vampire Luke
LESTAT NEWS