Sunday, March 15

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No dia 14 de março de 1879, Albert Einstein nasceu no sul da Alemanha.
O cientista alemão mundialmente conhecido recebeu o Prêmio Nobel de Física de 1921.

Albert Einstein, filho de um industrial judeu, nasceu no dia 14 de março de 1879 em Ulm, no sul da Alemanha. Ele frequentou a escola em Munique e mais tarde viria a se queixar dos "professores autoritários".
Em 1896, ingressou no Instituto Politécnico de Zurique, na Suíça, tendo concluído a graduação em 1900. Naturalizou-se suíço e, em 1902, começou a trabalhar no Departamento Nacional de Patentes. Nesta época, já dedicava quase todo seu tempo ao estudo da física teórica.
No mesmo ano em que concluiu seu doutorado em Zurique, publicou três teses que já antecipavam suas descobertas mais importantes. Einstein foi livre-docente em Berna (1909) e professor da Universidade de Zurique (1910). Lecionou ainda na universidade alemã de Praga (1911), no Instituto Politécnico de Zurique e, em 1914, foi convidado por Max Planck para lecionar na Universidade de Berlim. Três meses mais tarde, irrompia a Primeira Guerra Mundial.
Oposição à guerra
"Existirá maneira de libertar a humanidade da fatalidade da guerra?" Esta pergunta ocupou o cientista durante toda a sua vida. Einstein se opôs desde o início à guerra e se negou a assinar um manifesto de 93 catedráticos a favor do conflito. Poucos dias depois, redigiu um antimanifesto, junto com o médico Georg Nikolai, outro pacifista, mas que acabou recebendo apenas quatro adesões.
Sua tendência ao pacifismo, antimilitarismo e por Mahatma Gandhi não interessavam à Alemanha, mas apenas suas teorias científicas. Amigos, como Max Planck, o entendiam. Algumas vezes, à noite, ambos interpretavam composições de Beethoven. Einstein, ao violino, e Planck ao piano. No final da década de 1910, Einstein começou a receber ameaças antissemitas com frequência cada vez maior, acompanhadas inclusive de ameaças de morte.
Distância da Alemanha nazista
Com o apoio cada vez maior dado a Hitler na Alemanha, Einstein resolveu gravar um disco, intitulado Mein Glaubensbekenntnis (Minha Confissão de Fé). Já era quase o final de 1932, e a derrocada da República de Weimar estava próxima. Em janeiro de 1933, quando Hitler ascendeu ao poder, o cientista estava no exterior. Einstein resolveu não retornar à Alemanha. Passou seis meses na Bélgica, antes de emigrar para Princeton, nos Estados Unidos.
À distância, o físico acompanhou a evolução dos acontecimentos na Alemanha. Estava tão convencido da capacidade de os alemães construírem a bomba atômica, que chegou a escrever uma carta em que sugeria ao presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt que a construísse antes. Mas quando os Estados Unidos lançaram as duas bombas contra o Japão no final da Segunda Guerra, Einstein ficou chocado e acabou reconhecendo que a ciência podia construir a bomba, mas não controlá-la.
A partir daí, o pai da Teoria da Relatividade começou a lutar cada vez mais pela paz. Chegou a ser convidado para assumir a presidência de Israel, em 1948, mas rejeitou. Einstein morreu a 18 de abril de 1955, em Princeton. Seu espólio científico foi doado à Universidade Hebraica de Jerusalém. Insistiu, ainda, que jamais fossem erigidos uma sepultura ou um monumento em sua memória.

"O Estado está para o povo e não é o povo que está para o Estado." A frase de 1932, colocada a 36 metros do solo em imensas letras vermelhas (1,4m de altura), irá ornamentar a Chancelaria Federal em Berlim

Schröder reconhece Albert Einstein não somente como cientista genial, mas também como defensor da democracia, cidadão do mundo e pacifista.
A embaixada suíça, vizinha ao prédio do governo alemão, também enfeita as paredes cinzas e lisas de seu moderno edifício com palavras do mestre da Física. "A verdadeira democracia não é uma insensatez vazia" foi a frase escolhida, com a qual, segundo o embaixador Werner Baumann, Einstein pretendia deixar claro, já no final de sua vida, a admiração pelo espírito liberal de sua escola suíça. As palavras do cientista demonstram a influência da formação e da educação para um pensamento democrático. Em 1901, Albert Einstein, nascido em Ulm, na Alemanha, nacionalizou-se suíço.
Frases e citações
O gênio ficou mundialmente conhecido por suas descobertas na ciência, trazendo contribuições valiosíssimas para a humanidade, que permitiram progressos surpreendentes para a época, e essenciais para o mundo hoje. Entretanto, para grande parte de seus fãs e apreciadores – em sua maioria leigos – Einstein não deixou somente complexos teoremas como herança após sua morte nos Estados Unidos.
Bildunterschrift: Citação do gênio no tapete vermelho: «É importante não parar de fazer perguntas»
Pensamentos, frases e citações compõem um vasto acervo em torno da pessoa que tentou utilizar sua imagem e reconhecimento para fazer do mundo um lugar melhor. "A guerra foi vencida – mas não a paz " anunciou após o fim da Segunda Guerra Mundial, comprovando sua orientação pacifista.
Paz acima de tudo
Sua capacidade de expressar-se pela paz também demonstrou grande habilidade para analisar o passado e confirmar seus desejos para o futuro: "O pensamento e os métodos do passado não puderam evitar as guerras mundiais, mas o pensamento do futuro deve torná-las impossíveis". Com relação à bomba atômica, cuja construção foi possível somente graças à fórmula descoberta por ele, Einstein lamenta a maneira como o homem aplica sua teoria: "A liberação da energia nuclear mudou tudo, exceto nossa forma de pensar, e é por isso que somos conduzidos a catástrofes sem igual".
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: O prêmio Nobel de Física de 1921 estava disposto a lutar pela paz
Sobre sua capacidade intelectual, Einstein também afimou não ser nada extraordinária. Segundo ele, "eu não tenho nenhum talento especial, só sou apaixonadamente curioso". O reconhecimento que teve frente ao mundo também o intrigava, levando-o ao questionamento: "De onde vem isso, que ninguém me entende, mas todos me adoram?". Seu prazer em viver sem preocupar-se com o que será o dia de amanhã também é reconhecido por ele próprio: "Eu não me preocupo nunca com o futuro. Ele chegará surpeendentimente cedo".
Frases como estas, que descrevem uma personagem e seus ideais, tão influente quanto poucos, deverão enfeitar os ministérios alemães até o final deste ano. É uma maneira que o governo alemão encontrou para homenagear um gênio que contribuiu como poucos para a história da humanidade. Albert Eintein queria perpetuar seus estudos científicos e ideais pacifistas, na esperança de que ambos pudessem melhorar um mundo repleto de conflitos e problemas.
Sua origem judaica o fez sair de seu país e nunca mais regressar, algo que Einstein queria que se tornasse impossível no futuro. Para ele, o mundo não deveria impor fronteiras, algo que ele próprio sentia dificuldades em trabalhar. Como pensador, ele não via fronteiras, algo impossível como cidadão do mundo:
"Apesar de eu tentar ser universal em meus pensamentos, continuo sendo, por instinto e inclinação, um europeu."


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