Wednesday, February 27

Banco mundial de sementes inaugurado próximo ao Pólo Norte





Este post é longo , mas vale apena ler na integra....

Proto o projeto chamado “cofre do fim do mundo” que vai abrigar sementes de todas as variedades conhecidas de plantas com valor alimentício do planeta...

Revelando coisas que você com certeza não sabe:

A caverna no Árctico com as sementes do juízo final

Bill Gates, Rockefeller e os gigantes dos OGM conhecem algo que não sabemos ...

Uma coisa de que o fundador da Microsoft, Bill Gates, não pode ser acusado é de ser indolente. Aos 14 anos já fazia programação, aos 20, era ainda estudante em Harvard, fundou a Microsoft. Em 1995 aparecia na listagem da Forbes como o homem mais rico do mundo por ser o maior accionista da Microsoft, uma empresa que, mercê da sua direcção rígida, se constituiu num verdadeiro monopólio dos sistemas de software para computadores pessoais. Em 2006, quando a maior parte das pessoas na situação dele pensa em retirar-se para uma tranquila ilha do Pacífico, Bill Gates decidiu dedicar as suas energias à sua Fundação Bill e Melinda Gates, a maior fundação privada 'transparente' do mundo, como ele diz, com uma doação de uns esmagadores 34,6 mil milhões de dólares e a imposição legal de gastar 1,5 mil milhões de dólares por ano em projectos filantrópicos a nível mundial a fim de manter o estatuto filantrópico para isenção de impostos. Em 2006, a oferta do seu amigo e sócio, o mega-investidor Warren Buffet, de acções no Buffet's Berkshire Hathaway no valor de uns 30 mil milhões de dólares, colocou a fundação de Gates em posição de poder gastar quase o mesmo valor de todo o orçamento anual da Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas. Por isso, quando Bill Gates decide utilizar a Fundação Gates para investir num projeto cerca de 30 mil milhões de dólares do seu dinheiro, vale a pena analisar esse projeto. Não há nenhum outro projeto mais interessante de momento do que este muito estranho num dos cantos mais remotos do mundo, Svalbard. Bill Gates investiu milhões, num banco de sementes no Mar Barents perto do Oceano Árctico, a cerca de 1100 quilómetros do Pólo Norte. Svalbard é um árido pedaço de rocha reclamado pela Noruega e cedido em 1925 por um tratado internacional (ver mapa). É nesta ilha esquecida por Deus, que Bill Gates está a investir dezenas dos seus milhões em conjunto com a Fundação Rockefeller, a Monsanto Corporation, a Fundação Syngenta e o governo da Noruega, entre outros, naquilo que é chamado de 'banco de sementes do fim do mundo'. Oficialmente o projecto chama-se a Caverna Global de Sementes Svalbard (Svalbard Global Seed Vault) na ilha norueguesa de Spitsbergen, no arquipélago de Svalbard.
O banco de sementes está a ser construído no interior de uma montanha na ilha de Spitsbergen perto da aldeia de Longyearbven. Está pronto para o 'negócio', de acordo com os comunicados. O banco vai ter portas duplas à prova de explosão com sensores de movimento, duas câmaras pressurizadas e paredes de betão reforçado a aço com um metro de espessura. Conterá mais de três milhões de variedades diferentes de sementes de todo o mundo, 'para que se possa conservar a variedade das espécies para o futuro', segundo o governo norueguês. As sementes vão ser embaladas de forma especial para protecção contra a humidade. Não haverá pessoal a tempo inteiro, mas a relativa inacessibilidade da caverna facilitará a fiscalização de qualquer possível atividade humana. Falha-nos alguma coisa? Os comunicados de imprensa afirmaram, 'para que se possa conservar a variedade das espécies para o futuro'. Que futuro é esse que os patrocinadores do banco de sementes prevêem poderá vir a ameaçar a disponibilidade global das sementes actuais, quando a maior parte delas já está bem protegida em bancos de sementes existentes em todo o mundo? Sempre que Bill Gates, a Fundação Rockefeller, a Monsanto e a Syngenta se juntam num projecto comum, vale a pena escavar um pouco mais por detrás das rochas de Spitsbergen. Se o fizermos vamos encontrar coisas fascinantes. O primeiro ponto digno de nota é saber quem é que patrocina a caverna de sementes do fim do mundo. Aqui, em conjunto com os noruegueses, estão, conforme já dito, a Fundação Bill & Melinda Gates; o gigante americano da 'agribusiness' DuPont/Pioneer Hi-Bred, um dos maiores proprietários mundiais de patentes de sementes de organismos geneticamente modificados (OGM) e de agroquímicos afins; a Syngenta, a importante companhia de sementes OGM e agroquímicos, com sede na Suiça, através da Fundação Syngenta; a Fundação Rockefeller, um grupo privado que criou a "revolução genética com mais de 100 milhões de dólares em sementes desde os anos 70; o CGIAR, a rede global criada pela Fundação Rockefeller para promover o seu ideal de pureza genética através da alteração da agricultura. O CGIAR e 'O Projecto' Conforme pormenorizei no livro 'Seeds of Destruction' , a Fundação Rockefeller, o Conselho para Desenvolvimento da Agricultura de John D. Rockefeller III e a Fundação Ford juntaram esforços em 1960 para criar o Instituto Internacional de Investigação do Arroz (IIIR) em Los Baños, nas Filipinas. Em 1971, o IIIR da Fundação Rockefeller, em conjunto com o seu Centro Internacional de Melhoramento do Milho e do Trigo, com sede no México, e com mais outros dois centros internacionais de investigação criados pelas Fundações Rockefeller e Ford, o IITA para a agricultura tropical, na Nigéria, e o IIIR para o arroz, nas Filipinas, aliaram-se para formar um único Grupo Consultivo para Investigação Agrícola Internacional (Consultative Group on International Agriculture Research - CGIAR) O CGIAR foi delineado numa série de conferências privadas realizadas no centro de conferências da Fundação Rockefeller em Bellagio, na Itália. Os participantes chave nas conversações de Bellagio foram George Harrar, da Fundação Rockefeller, Forrest Hill da Fundação Ford, Robert McNamara do Banco Mundial e Maurice Strong, o organizador ambiental internacional da família Rockefeller, que, enquanto administrador da Fundação Rockefeller, organizou a Cimeira da Terra das Nações Unidas em Estocolmo, em 1972. Há muitas décadas a fundação preocupava-se em por a ciência ao serviço da eugenia, uma versão repugnante da pureza racial, a que fora dado o nome de 'O Projecto'. Para garantir o maior impacto, o CGIAR atraiu a Organização para a Agricultura e Alimentação e o Programa para o Desenvolvimento, ambas das Nações Unidas, e o Banco Mundial. E assim, mediante uma distribuição cuidadosamente planeada dos seus financiamentos iniciais, no início dos anos 70 a Fundação Rockefeller já estava em posição de delinear a política da agricultura global no início dos anos 70. E de facto delineou-a. Financiado por generosas doações para estudos das Fundações Rockefeller e Ford, o CGIAR providenciou para que os principais cientistas da agricultura e agrónomos do Terceiro Mundo passassem a 'dominar' os conceitos do moderno agribusiness de modo a poderem levá-los para os seus países. Neste processo criou uma valiosa rede de influências para a promoção do agribusiness americano nesses países, muito em especial para a promoção da 'Revolução Genética' OGM nos países em desenvolvimento, tudo isto em nome da ciência e da eficácia, do mercado livre e da agricultura.

Manipular geneticamente uma raça dominante? Agora sim, o Banco de Sementes Svalbard começa a tornar-se interessante. Mas ainda há mais. 'O Projecto' a que me referi acima é um projecto da Fundação Rockefeller e de poderosos interesses financeiros desde os anos 20 para utilizar a eugenia, posteriormente rebaptizada de genética, para justificar a criação de uma Raça Dominante geneticamente manipulada. Hitler e os nazis chamaram-lhe a Raça Dominante Ariana. A eugenia de Hitler foi financiada em grande parte por esta mesma Fundação Rockefeller que está hoje a construir uma caverna de sementes no fim do mundo para preservar amostras de todas as sementes do nosso planeta. Ora isto começa a tornar-se muito intrigante. Foi esta mesma Fundação Rockefeller quem criou a disciplina pseudo-científica da biologia molecular no seu objectivo incansável de reduzir a vida humana a uma 'sequência genética definidora' que, segundo esperava, poderia depois ser modificada de modo a alterar os traços humanos a bel-prazer. Os cientistas de eugenia de Hitler (muitos dos quais foram discretamente levados para os Estados Unidos depois da Guerra para continuarem as suas investigações em eugenia biológica) contribuíram em muito para o trabalho básico da engenharia genética de diversas formas de vida, grande parte do qual foi apoiado abertamente até ao Terceiro Reich pelas generosas contribuições da Fundação Rockefeller. Foi a mesma Fundação Rockefeller quem criou a chamada Revolução Verde, na sequência de uma viagem ao México em 1946, de Nelson Rockefeller e de Henry Wallace, ex-secretário da Agricultura do Novo Acordo e fundador da Hi-Bred Seed Company. A Revolução Verde propunha-se resolver o problema mundial da fome, um problema importante no México, na Índia e noutros países escolhidos onde Rockefeller actuava. O agrónomo da Fundação Rockefeller, Norman Borlaug, ganhou o Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho, uma coisa de que não pode orgulhar-se muito, dado que o partilhou com Henry Kissinger. Na realidade, como anos depois se veio a verificar, a Revolução Verde foi um brilhante esquema da família Rockefeller para montar um agribusiness globalizado que depois pudesse vir a monopolizar, tal como já tinha feito na indústria petrolífera mundial meio século antes. Como Henry Kissinger declarou nos anos 70, 'se controlarmos o petróleo, controlamos o mundo; se controlarmos os alimentos, controlamos a população'. O agribusiness e a Revolução Verde de Rockefeller andaram de mãos dadas. Fizeram parte de uma grande estratégia em que a Fundação Rockefeller alguns anos depois veio a financiar a investigação da engenharia genética de plantas e animais. John H. Davis foi secretário assistente da Agricultura no tempo do Presidente Dwight Eisenhower no início dos anos 50. Saiu de Washington em 1955 e foi para a Escola Superior de Negócios de Harvard, um sítio pouco vulgar para um especialista em agricultura naquela época. Tinha uma estratégia clara. Em 1956, Davis escreveu um artigo na Harvard Business Review em que afirmava que "a única forma de resolver o chamado problema agrícola duma vez por todas, e evitar programas governamentais enfadonhos, é evoluir da agricultura para o agribusiness ". Sabia muito bem o que pretendia, embora pouca gente na altura pensasse nisso – uma revolução na produção agrícola que concentrasse o controlo da cadeia alimentar nas mãos das multinacionais, fora do cultivo familiar tradicional. Um aspecto crucial que motivava o interesse da Fundação Rockefeller e das empresas americanas de agribusiness era o facto de a Revolução Verde se basear na proliferação de novas sementes híbridas nos mercados em desenvolvimento. Um aspecto vital das sementes híbridas era a sua falta de capacidade reprodutiva. Os híbridos tinham incorporada uma protecção contra a multiplicação. Ao contrário das espécies normais polinizadas a céu aberto cujas sementes dão colheitas semelhantes às plantas suas produtoras, a produção de sementes nascidas das plantas híbridas era significativamente mais baixa do que as da primeira geração. Esta característica de produção decrescente dos híbridos teve como consequência que os agricultores têm normalmente que comprar sementes todos os anos para poderem obter colheitas altas. Mais ainda, a produção inferior na segunda geração eliminou o comércio de sementes que era feito quase sempre por produtores de sementes sem a autorização do criador. Evitava-se assim a redistribuição das sementes dos cereais comerciais feita por intermediários. Se as grandes empresas multinacionais de sementes pudessem controlar internamente as linhagens das sementes parentais, nenhum concorrente ou agricultor conseguiria produzir o híbrido. A concentração global das patentes de sementes híbridas num punhado de gigantescas companhias de sementes, lideradas pela Pioneer Hi-Bred da DuPont e pela Dekalb da Monsanto estabeleceu a base para a posterior revolução das sementes OGM.
Com efeito, a introdução da moderna tecnologia agrícola americana, dos fertilizantes químicos e das sementes híbridas comerciais, tudo isso tornou os agricultores locais dos países em desenvolvimento, em especial aqueles que tinham terras maiores, dependentes dos abastecimentos das companhias estrangeiras de agribusiness e de petroquímicos, na sua maioria americanas. Foi o primeiro passo do que viria a ser um processo cuidadosamente planeado e que iria durar décadas. Com a Revolução Verde o agribusiness veio a invadir significativamente mercados que anteriormente eram pouco acessíveis aos exportadores americanos. Esta tendência foi posteriormente rotulada de "agricultura orientada pelo mercado". Na realidade, tratou-se de uma agricultura controlada pelo agribusiness. Durante a Revolução Verde, a Fundação Rockefeller e mais tarde a Fundação Ford trabalharam de braço dado modelando e apoiando as metas políticas estrangeiras da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e da CIA. Um dos principais efeitos da Revolução Verde foi despovoar as terras de camponeses que foram forçados a emigrar para bairros de lata em volta das cidades numa procura desesperada de trabalho. Não aconteceu por acaso, fazia parte do plano para criar bolsas de mão-de-obra barata para as manufacturas multinacionais americanas, a 'globalização' dos últimos anos. Quando a auto-promoção em torno da Revolução Verde esmoreceu, os resultados eram muito diferentes do que havia sido prometido. Tinham surgido problemas com o uso indiscriminado dos novos pesticidas químicos, muitas vezes com graves consequências para a saúde. O cultivo de monocultura das novas variedades de sementes híbridas reduziu a fertilidade do solo e das produções com o passar do tempo. Os primeiros resultados foram impressionantes: colheitas duplas ou triplas para alguns cereais como o trigo e mais tarde o milho, no México. Mas isso depressa passou à História. A Revolução Verde foi normalmente acompanhada de grandes projectos de irrigação que incluíam quase sempre empréstimos do Banco Mundial para construção de enormes barragens novas, que inundavam áreas previamente escolhidas e terra arável fértil. O super-trigo também produzia maiores colheitas através da saturação do solo com enormes quantidades de fertilizantes por hectare, sendo que os fertilizantes eram produtos derivados de nitratos e do petróleo, controlados pelas principais companhias petrolíferas conhecidas pelas Sete Irmãs, dominadas pelos Rockefeller. Também se utilizaram enormes quantidades de herbicidas e pesticidas, criando mercados adicionais para os gigantes do petróleo e dos químicos. Como um analista disse, na verdade a Revolução Verde foi meramente uma revolução química. Os países em desenvolvimento não tinham capacidade para pagar as enormes quantidades de fertilizantes e pesticidas químicos. Conseguiam o favor do crédito do Banco Mundial e de empréstimos especiais do Chase Bank e de outros grandes bancos de Nova Iorque, escudados por garantias do governo americano. Aplicados num grande número de países em desenvolvimento, esses empréstimos foram sobretudo para os grandes proprietários rurais. Quanto aos agricultores mais pequenos a situação foi diferente. Os agricultores mais pequenos não podiam pagar os produtos químicos e outros produtos modernos e tinham que pedir dinheiro emprestado. A princípio, diversos programas governamentais tentaram providenciar alguns empréstimos aos agricultores para que eles pudessem comprar sementes e fertilizantes. Os agricultores que não conseguiam participar neste género de programas tinham que pedir emprestado ao sector privado. Dadas as exorbitantes taxas de juro dos empréstimos informais, muitos pequenos agricultores nem sequer aproveitaram os benefícios das colheitas iniciais mais altas. Depois da colheita, tinham que vender a maioria ou mesmo todo o cereal para satisfazer os empréstimos e os juros. Ficaram dependentes dos usurários e dos comerciantes e muitas vezes perderam as suas terras. Mesmo com os empréstimos a juros baixos das organizações governamentais, o cultivo dos cereais de subsistência deu lugar à produção de colheitas de dinheiro. Há décadas que os mesmos interesses, incluindo a Fundação Rockefeller que apoiou a Revolução Verde inicial, têm manobrado para promover uma segunda 'Revolução Genética' como lhe chamou há alguns anos o presidente da Fundação Rockefeller, Gordon Conway, ou seja, a disseminação de produtos agrícolas e comerciais industriais, incluindo sementes OGM patenteadas. Gates, Rockefeller e uma Revolução Verde em África Tendo bem presente o verdadeiro enquadramento da Revolução Verde da Fundação Rockefeller dos anos 50, torna-se deveras curioso que a mesma Fundação Rockefeller, em conjunto com a Fundação Gates, que estão agora a investir milhões de dólares para preservar todas as sementes contra um possível cenário de "fim do mundo", estejam também a investir milhões num projecto chamado 'A Aliança para uma Revolução Verde em África' (The Alliance for a Green Revolution in Africa). A AGRA, como se intitula, é de novo uma aliança com a mesma Fundação Rockefeller que criou a "Revolução Genética". Isto confirma-se se olharmos para o Conselho de Administração da AGRA. Inclui nada mais, nada menos do que o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, como presidente. No seu discurso de tomada de posse num evento do Fórum Económico Mundial em Cape Town, na África do Sul, em Junho de 2007, Kofi Annan afirmou, 'Aceito este desafio agradecendo à Fundação Rockefeller, à Fundação Bill & Melinda Gates, e a todos os outros que apoiam a nossa campanha africana'. A juntar ao conselho da AGRA aparece um sul-africano, Strive Masiyiwa que é director da Fundação Rockefeller. Inclui Sylvia M. Mathews da Fundação Bill & Melinda Gates; Mamphela Ramphele, ex director-gerente do Banco Mundial (2000-2006); Rajiv J. Shah, da Fundação Gates; Nadya K. Shmavonian da Fundação Rockefeller; Roy Steiner da Fundação Gates; Nadya K. Shmavonian da Fundação Rockefeller; Roy Steiner da Fundação Gates. Para além destes, uma 'Aliança para a AGRA' inclui Gary Toenniessen, director-gerente da Fundação Rockefeller e Akinwumi Adesina, director associado da Fundação Rockefeller. Para completar o painel, o 'Programas para a AGRA' inclui Peter Matlon, director-gerente, Fundação Rockefeller; Joseph De Vries, director do 'Programa para os Sistemas de Sementes de África' e director sócio, Fundação Rockefeller; Akinwumi Adesina, director sócio, Fundação Rockefeller. Tal como a velha e falhada Revolução Verde na Índia e no México, a nova Revolução Verde em Africa é obviamente uma alta prioridade da Fundação Rockefeller. Embora actualmente mantenham um perfil discreto, pensa-se que a Monsanto e os principais gigantes do agribusiness GMO estão por detrás da utilização da AGRA de Kofi Annan para disseminar por toda a África as suas sementes patenteadas OGM, sob o rótulo enganador de 'biotecnologia', o novo eufemismo para as sementes geneticamente modificadas patenteadas. Até à data, a África do Sul é o único país africano que permite a plantação legal de cereais OGM. Em 2003 Burkina Faso autorizou testes com OGM. Em 2005 o Gana de Kofi Annan adoptou leis de bio-segurança e funcionários ao mais alto nível expressaram a intenção de prosseguir com a investigação sobre cereais OGM. A Africa é o próximo alvo na campanha do governo americano para disseminar os OGM's a nível mundial. Os seus solos férteis tornam-na num candidato ideal. Não é de surpreender que muitos governos africanos temam o pior dos patrocinadores dos OGM's, já que tem sido em Africa que se iniciaram muitos projectos de engenharia genética e de bio-segurança, com o objectivo de introduzir os GMO's nos sistemas agrícolas africanos. Estes projectos incluem patrocínios oferecidos pelo governo americano para formar nos EUA cientistas africanos em engenharia genética, para projectos de bio-segurança financiados pela Organização dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e pelo Banco Mundial, e para investigação de OGM's envolvendo plantações alimentares indígenas africanos. A Fundação Rockefeller tem vindo a trabalhar desde há anos para promover, quase sempre sem êxito, projectos para introdução de OGM's em terras de África. Eles apoiaram a investigação da aplicabilidade do algodão OGM nos planaltos Makhathini na África do Sul. A Monsanto, que tem um pé bem metido na indústria de sementes da África do Sul, tanto de OGM como de híbridos, concebeu um engenhoso programa para pequenos proprietários, conhecido por a Campanha das 'Sementes da Esperança', que está a introduzir um pacote de revolução verde entre agricultores pobres de pequena dimensão, seguido, evidentemente, por sementes patenteadas OGM da Monsanto. A Syngenta AG da Suiça, um dos 'Quatro Cavaleiros do Apocalipse OGM' está a introduzir milhões de dólares numa nova instalação de estufas em Nairobi, para desenvolver trigo OGM resistente a insectos. A Syngenta também faz parte do CGIAR. Em direcção a Svalbard Ora bem, será isto simplesmente relaxamento filosófico? O que leva as fundações Gates e Rockefeller em uníssono a promover a proliferação em toda a África de sementes patenteadas e de sementes Terminator que serão patenteadas dentro em pouco, um processo que, tal como aconteceu em todos os outros lugares do mundo, destrói as variedades de sementes de plantas quando é introduzido o agribusiness industrializado da monocultura? E em simultâneo estão a investir dezenas de milhões de dólares para preservar todas as variedades de sementes conhecidas numa caverna de fim do mundo, à prova de bombas, perto do longínquo Círculo Árctico, 'para que se possa conservar a variedade das espécies para o futuro', para voltar a repetir o seu comunicado oficial? Não é por acaso que as fundações Rockefeller e Gates se uniram para impulsionar uma Revolução Verde estilo OGM em Africa ao mesmo tempo que estão a financiar discretamente a 'caverna de sementes do fim do mundo' em Svalbard. Os gigantes do agribusiness OGM estão enterrados até às orelhas no projecto Svalbard. Toque de Artista na Caverna do Fim do Mundo Svalbard Na realidade, todo o empreendimento de Svalbard e as pessoas nele envolvidas fazem lembrar as imagens catastróficas do bestseller de Michael Crichton, 'O Enigma de Andrómeda', um filme arrepiante de ficção científica em que uma doença mortal de origem extraterrestre provoca a rápida e fatal coagulação do sangue ameaçando toda a espécie humana. Em Svalbard, o futuro repositório de sementes mais seguro do mundo vai ser guardado pelos polícias da Revolução Verde OGM – as Fundações Rockefeller e Gates, a Syngenta, a DuPont e a CGIAR. O projecto Svalbard vai ser dirigido por uma organização chamada Global Crop Diversity Trust (GCDT). Quem são eles para guardarem este depósito impressionante de todas as variedades de sementes do planeta? O GCDT foi fundado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Bioversity International (antigo Instituto Internacional de Investigação Genética de Plantas), um desdobramento do CGIAR. O Trust tem sede em Roma. O seu conselho é presidido por Margaret Catley-Carlson, uma canadiana que também está no conselho consultivo do Group Suez Lyonnaise des Eaux, uma das maiores companhias privadas de água do mundo. Catley-Carlson também foi presidente até 1998 do Population Council, com sede em Nova Iorque, a organização para redução da população de John D. Rockefeller, fundada em 1952 para promover o programa de eugenia da família Rockefeller sob a capa de propaganda "planeamento familiar", dispositivos para controlo de nascimentos, esterilização e "controlo da população" nos países em desenvolvimento. Um outro membro do conselho do GCDT é Lewis Coleman, antigo executivo do Bank of America, actualmente chefe da Hollywood DreamWorks Animation. Coleman é também o principal director do conselho da Northrup Grumman Corporation, uma das maiores empreiteiras americanas da indústria militar, com contratos com o Pentágono. Jorio Dauster (Brasil) é também presidente do conselho da Brasil Ecodiesel. Foi embaixador do Brasil na União Europeia e negociador principal da dívida externa do Brasil para o ministro das Finanças. Dauster também foi presidente do Instituto Brasileiro do Café e coordenador do 'Projecto para a Modernização do Sistema de Patentes do Brasil', que envolve a legalização de patentes de sementes que são geneticamente modificadas, uma coisa que até há pouco tempo era proibida pelas leis do Brasil. Cary Fowler é o director executivo do Trust. Fowler foi professor e director de investigação no Departamento para o Ambiente Internacional & Estudos de Desenvolvimento na universidade norueguesa de Ciências da Vida. Foi também um consultor sénior do director-geral da Bioversity International. Representou ali os Centros Futuros de Searas do CGIAR em negociações sobre o Tratado Internacional para os Recursos Genéticos de Plantas. Nos anos 90 chefiou o Programa Internacional para os Recursos Genéticos de Plantas na FAO. Delineou e supervisionou as negociações do Plano Global de Acção da FAO para os Recursos Genéticos de Plantas, adoptado por 150 países em 1996. É membro antigo do Conselho Nacional dos Recursos Genéticos de Plantas dos EUA e do conselho de administração do Centro Internacional do Melhoramento do Milho e do Trigo no México, mais um projecto da Fundação Rockefeller e do CGIAR. O Dr. Magla Rai da Índia, membro do conselho do GCDT, é o secretário do Departamento da Investigação e Educação Agrícola da Índia (DARE) e director-geral do Conselho Indiano para a Investigação Agrícola (ICAR). É também membro do conselho do Instituto Internacional de Investigação do Arroz (IRRI) da Fundação Rockefeller, que promoveu a primeira grande experiência GMO do mundo, o tão apregoado 'Arroz de Ouro' que veio a ser um falhanço. Rai foi membro do conselho do CIMMYT (Centro Internacional do Melhoramento do Milho e do Trigo) e membro do conselho executivo do CGIAR. Os Global Crop Diversity Trust Donors, ou anjos financiadores, incluem também, nas palavras de Humphrey Bogart no clássico Casablanca, 'todos os suspeitos habituais'. Além das Fundações Rockefeller e Gates, os Doadores incluem os gigantes OGM's DuPont-Pioneer Hi-Bred, Syngenta de Basle na Suiça, o CGIAR e a USAID, uma organização do Departamento de Estado para ajuda ao desenvolvimento, pró-OGM no que se refere a energia. Na verdade, parece que temos as raposas do OGM e da redução da população a guardar o galinheiro da humanidade, o armazém em Svalbard global da diversidade de sementes. Svalbard agora, porquê? É legítimo perguntar porque é que Bill Gates e a Fundação Rockefeller em conjunto com os principais gigantes do agribusiness da engenharia genética, como a DuPont e a Syngenta, e ainda com o CGIAR estão a construir a Caverna das Sementes do Juízo Final lá no Árctico. Primeiro que tudo, quem utiliza um banco de sementes destes? Os principais utilizadores dos bancos genéticos são os produtores de plantas e os investigadores. Os maiores produtores actuais de plantas são a Monsanto, a Dupont, a Syngenta e a Dow Chemical, os gigantes GMO globais que patenteiam plantas. Desde o início de 2007 que a Monsanto detém, em conjunto com o governo dos Estados Unidos, os direitos mundiais da patente da planta chamada 'Terminator' ou Tecnologia de Restrição de Uso Genético (Genetic Use Restriction Technology, GURT). O Terminator é uma tecnologia sinistra pela qual uma semente comercial patenteada se 'suicida' após uma colheita. O controlo das companhias privadas de sementes é total. Nunca existiu na história da humanidade um tal controlo e um tal poder destes sobre a cadeia alimentar. Esta característica do Terminator habilmente engendrada geneticamente obriga os agricultores a recorrer todos os anos à Monsanto ou a outros fornecedores de sementes OGM para obter novas sementes de arroz, soja, milho, trigo, ou outros cereais de que precisem para alimentarem as suas populações. Se for introduzido em grande escala em todo o mundo, pode, talvez dentro de uma década, tornar a maioria dos produtores de alimentos do mundo em servos feudais, escravos de três ou quatro gigantescas companhias de sementes como a Monsanto ou a DuPont ou a Dow Chemical. Claro que isso também pode dar azo a que essas companhias privadas, porventura por ordem do seu governo local, Washington, recusem sementes a este ou aquele país em desenvolvimento cuja política possa ir contra a de Washington. Aqueles que dizem 'aqui isso não pode acontecer' deviam observar com mais atenção os actuais acontecimentos internacionais. A mera existência dessa concentração de poder em três ou quatro gigantes do agribusiness com base nos EUA é uma razão para o boicote legal de todos os cereais OGM, mesmo que os seus ganhos em colheitas fossem reais, o que manifestamente não são. Estas companhias privadas, a Monsanto, a DuPont e a Dow Chemical, nem sequer têm um registo imaculado em termos de protecção da vida humana. Desenvolveram e proliferaram inovações como a dioxina, os bifenis policlorinados, o agente laranja. Encobriram durante décadas indícios óbvios cancerígenos e de outras consequências graves para a saúde humana decorrentes do uso dos químicos tóxicos. Enterraram relatórios científicos sérios sobre o facto de o herbicida mais utilizado a nível mundial, o glifosato, o ingrediente essencial do herbicida Roundup da Monsanto que está relacionado com a compra da maioria das sementes manipuladas geneticamente pela Monsanto, é tóxico quando se infiltra na água potável. A Dinamarca proibiu o glifosato em 2003 quando se confirmou que tinha contaminado as águas subterrâneas do país. A diversidade armazenada em bancos genéticos de sementes é a matéria-prima para a produção de plantas e extremamente importante para a investigação biológica básica. Todos os anos são distribuídas para esses fins várias centenas de milhares de amostras. A FAO das Nações Unidas lista uns 1 400 bancos de sementes em todo o mundo, sendo o maior deles propriedade do governo dos Estados Unidos. Outros grandes bancos situam-se na China, na Rússia, no Japão, na Índia, na Coreia do Sul, na Alemanha e no Canadá, por ordem decrescente de dimensão. Além disso, o CGIAR administra uma cadeia de bancos de sementes em centros seleccionados a nível mundial. O CGIAR, fundado em 1972 pela Fundação Rockefeller e pela Fundação Ford para disseminar o seu modelo de agribusiness Revolução Verde, controla a maior parte dos bancos privados de sementes desde as Filipinas até à Síria e ao Quénia. Em todos estes bancos de sementes mantém mais de seis milhões e meio de variedades de sementes, das quais quase dois milhões são 'distintas'. A Caverna do Fim do Mundo Svalbard vai ter capacidade para albergar quatro milhões e meio de sementes diferentes. OGM como arma de guerra biológica? E chegamos agora ao cerne do perigo e do potencial para a utilização indevida inerente ao projecto Svalbard de Bill Gates e da fundação Rockefeller. Será que o desenvolvimento de sementes patenteadas para os cereais de sustento fundamental da maior parte do mundo, como o arroz, o trigo, o milho e as plantas de forragem como a soja possa acabar por vir a ser utilizado numa horrível forma de guerra biológica? O objectivo explícito do grupo de pressão para a eugenia financiado por abastadas famílias de elite, como os Rockefeller, os Carnegie, os Harriman e outros desde os anos 20, corporizou aquilo a que chamaram 'eugenia negativa', a eliminação sistemática de descendências indesejáveis. Margaret Sanger, uma eugenista apressada, fundadora da Paternidade Planeada Internacional e íntima da família Rockefeller, em 1939 criou algo chamado The Negro Project, com base em Harlem, o qual, como ela confidenciou numa carta a um amigo, era todo sobre o facto de que, como ela afirmou, 'queremos exterminar a população negra'. Em 2001 uma pequena companhia de biotecnologia da Califórnia, a Epicyte, anunciou o desenvolvimento de trigo geneticamente manipulado que continha um espermicida que tornava estéril o sémen dos homens que o comessem. Na época a Epicyte fez um acordo de associação para disseminar esta tecnologia com a DuPont e a Syngenta, dois dos patrocinadores da Caverna de Sementes do Fim do Mundo Svalbard. A Epicyte foi depois comprada por uma companhia de biotecnologia da Carolina do Norte. O que é de espantar é que a Epicyte desenvolveu o seu trigo OGM espermicida com financiamentos para investigação do Departamento da Agricultura americano, o mesmo departamento que, apesar da oposição mundial, continuou a financiar o desenvolvimento da tecnologia Terminator, hoje propriedade da Monsanto. Nos anos 90, a Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas desencadeou uma campanha para vacinar milhões de mulheres na Nicarágua, no México e nas Filipinas, de idades compreendidas entre os 15 e os 45 anos, supostamente contra o tétano, uma doença que pode ser provocada por pisar um prego enferrujado, por exemplo. A vacina não foi administrada a homens ou rapazes, apesar de presumivelmente eles poderem igualmente pisar pregos enferrujados tal como as mulheres. Perante esta anomalia estranha, o Comité Pró Vida do México, uma organização laica católica romana, ficou desconfiada e mandou testar amostras da vacina. Os testes revelaram que a vacina do tétano que estava a ser administrada pela OMS apenas a mulheres em idade de procriarem, continha gonadotrofina coriónica (HCG) humana, uma hormona natural que, quando combinada com um portador toxóide de tétano estimula anticorpos tornando a mulher incapaz de manter uma gravidez. Nenhuma das mulheres vacinadas foi informada disso. Soube-se mais tarde que a Fundação Rockefeller em conjunto com o Conselho da População de Rockefeller, o Banco Mundial (anfitrião do CGIAR) e os Institutos Nacionais de Saúde dos EU, tinham estado todos envolvidos num projecto que durou 20 anos, iniciado em 1972, para desenvolver a escondida vacina de aborto com um portador de tétano para a OMS. Mais ainda, o governo da Noruega, o anfitrião da Caverna de Sementes do Fim do Mundo Svalbard, doou 41 milhões de dólares para desenvolver a vacina especial abortiva do tétano. Será coincidência que estas mesmas organizações, desde a Noruega à Fundação Rockefeller, passando pelo Banco Mundial, estejam também envolvidas no projecto do banco de sementes de Svalbard? Segundo o Prof. Francis Boyle, que redigiu a Lei Antiterrorista de Armas Biológicas de 1989 aprovada pelo Congresso dos EUA, o Pentágono 'está agora empenhado em travar e ganhar a guerra biológica', objectivo integrado nas duas directivas de estratégia nacional de Bush adoptadas em 2002, 'sem conhecimento nem análise pública', segundo ele faz notar. Boyle acrescenta que só em 2001-2004 o governo federal dos EUA gastou em trabalhos civis relacionados com a guerra biológica, 14,5 mil milhões de dólares, uma soma incrível. O biólogo Richard Ebright, da Universidade de Rutgers, calcula que mais de 300 instituições científicas e cerca de 12 mil pessoas individuais nos EUA têm actualmente acesso a elementos patogénicos adequados à guerra biológica. Só doações dos Institutos Nacionais de Saúde do governo americano para investigação de doenças infecciosas com potencial para guerra biológica, há 497. Claro que isto é hoje justificado sob a rubrica da defesa contra possíveis ataques terroristas. Muitos dos dólares do governo americano gastos na investigação da guerra biológica envolvem engenharia genética. O professor de biologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Jonathan King, diz que os 'crescentes programas de terrorismo biológico representam um perigo emergente significativo para a nossa população'. King acrescenta que, 'embora esses programas sejam sempre rotulados de defensivos, quando se trata de armas biológicas, os programas defensivos e ofensivos sobrepõem-se quase completamente'. O tempo o dirá, que os deuses nos proteja, se o Banco de Sementes do Fim do mundo Svalbard de Bill Gates e da Fundação Rockefeller, faz parte de outra Solução Final, desta vez envolvendo a extinção do morimbundo ; Grande Planeta Terra.

28/02/08

Post denuncia:byYoung Vampire Luke


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Monday, February 25

Simone de Beauvoir - Aberta a caixa de pandora!!! O orgasmo feminista




Simone de Beauvoir, que nasceu há cem anos, deu a luz ao feminismo (também no sentido Iluminista). Mas, na França, as solenidades do centenário estão sendo abalroadas pelo sexo da autora de ‘O Segundo Sexo’. Foi aberta uma caixa de Pandora, com o lançamento de dúzias de livros e documentários de TV sobre vida sexual da escritora.

O reboliço ofuscou tributos como a atribuição do nome dela a uma ponte sobre o Sena ou um reverente simpósio na Sorbonne. O ‘Nouvel Observateur’ estampou-a nua na capa, o ‘L’Express’ interrogou-se se o país estava finalmente pronto para desafiar o ícone, e o ‘Le Point’ destacou uma nova biografia que acusa Simone de “libertinagem calculada”.

Isto é: ela terá professado um ocasional lesbianismo só para chocar. Mais: a pensadora sofria de “complexo de Pigmaleão”. O Pigmaleão, claro, era Sartre. O par, conhecido como “o Fred Astaire e a Ginger Rogers do Existencialismo”, nunca casou nem viveu junto – manteve até ao fim uma “relação aberta”, baseada na “honestidade”.

Porém, o que as investigações indicam é que a matriarca do feminismo sujeitou-se ao patriarcalismo do filósofo, um tipo glacial, mandão e machista (enfim, o estereótipo do “marido burguês”).

Pior: Simone volta e meia fazia de alcoviteira de Sartre, ajudando-o a seduzir jovens alunas (o filósofo não era propriamente um galã). Nas suas sofridas memórias, Bianca Lamblin conta que, ainda na cama de hotel em que acabara de perder a virgindade, ouviu Sartre a armar-se: “A criada ficará atónita, pois ontem desflorei outra jovem neste mesmo quarto.” Simone admitiu que teve o seu primeiro orgasmo aos 39 anos, não com o filósofo zarolho, mas com o romancista americano Nelson Algren. Numa carta, ela exprime a Algren o seu anseio de “lavar-te a loiça, de avental – e serei fiel como uma esposa exemplar.”

Anos antes, o Nobel de Literatura Albert Camus rejeitara o assédio de Beauvoir, comentando com Arthur Koestler: “Calcula o que ela diria ‘depois’, na almofada. Uma seca, com esta sabichona insuportável”. Ora, para mim, as revelações amorosas engrandecem Simone.

Demonstram que, ao contrário do que reza o cliché, feminismo não implica frigidez. E que, debaixo daquele indefectível turbante, pulsavam não somente silogismos ideológicos, mas emoções viscerais. Não “apenas” uma mulher, nem sobretudo uma intelectual – mas um ser humano, com as vulnerabilidades da praxe.

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Dados biográficos de Simone de Beauvoir.

Simone de Beauvoir (Paris 9 dejaneirode 1908) — Paris, 14 de abril de 1908), foi uma escritora,filósofa, existencialista e feminista francesa.. Ela escrevia romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e escreveu uma autobiografia..

A mais velha de duas filhas de Georges de Beauvoir, um advogado, e Françoise Brasseur, Simone mais tarde optou por se livrar de suas origens burguesas. Sua primeira moradia em Paris foi no boulevar Raspaill. Filha exemplar e aluna brilhante no Curso Désir, teve uma infância tranqüila e marcada pela dedicação aos estudos.

Na escola, estava sempre em primeiro lugar, junto com a amiga Elizabeth Mabille ("Zaza"), com quem teve uma relação de muitos anos que foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. Simone narrou esse episódio de sua vida, posteriormente, em seu primeiro livro autobiográfico, Memórias de Uma Moça bem-comportada, em que critica os valores burgueses.

Conheceu Jean-Paul Sartre na Sorbonne, no ano de 1929, e logo uniu-se estreitamente ao filósofo e a seu círculo, criando entre eles uma relação polêmica (foi uma relação "aberta", pois o casal tinha experiências amorosas com terceiros) e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto.

Foi professora de filosofia até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha.

SUAS OBRAS:

As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo.

Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da

Liberdade,e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores como O sangue dos outros (1944)s mandarins (1945) obra pela qual recebeu o

PêmioGoncourt e que é considerada a sua obra-prima.

As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa é responsável por si própria, introduzem-se também em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972).

Entre seus ensaios críticos cabe destacar O Segundo sexo (1949), uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento, onde teceu críticas apaixonadas sobre a atitude da sociedade para com os anciãos; e A cerimônia do adeus (1981), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre.

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Friday, February 22

Um tipo bem sucedido de bezouro









Resolvi fazer esta matéria por ter visto em São Paulo um destes Bezourinhos que resiste ao tempo como nenhum outro.
O velho fusca rodando despreocupadamente no transito bizarro da capital paulista.
Saindo de Sp, fui para Italy- Milano e quem foi me buscar no aeroporto!!!!
Ele nosso simpático New Beetle: mais cool, em que nada lembranva, aquele fuscas pavoroso da cidade de SP.
Só que era ele mesmo!! repaginado, mas o nosso velho fusca de sempre...

Fusca, Fusquinha, Fuscão. Em todas suas variedades e quase 70 anos de história, o simpático carrinho – tão querido de Hitler – conquistou os corações de milhões de motoristas. E continua vivendo até hoje, no New Beetle.

O dicionário Aurélio nem arrisca uma etimologia: "Fusca: automóvel Volkswagen de motor de 1200 ou 1300 cilindradas; fusquinha". O termo possui ainda uma segunda acepção – "embriaguez, bebedeira", no português do Cabo Verde. Mas que dificilmente terá algo a ver com esse veículo de design absolutamente único.

O Brasil apelidou o Volkswagen Sedan com este nome curioso e de origem enigmática, ao contrário do resto mundo, onde é infalível a alusão a sua forma de besouro: Käfer na Alemanha, Beetle ou Bug nos países de língua inglesa, Escarabajo nos de língua espanhola, Maggiolino na Itália, ou Coccinelle na França.

Este ícone da indústria automobilística mundial foi criado em 1934 na Alemanha por Ferdinand Porsche, sob encomenda de Adolf Hitler. A meta do líder nazista era apresentar um "carro do povo", um Volkswagen, portanto.

Quando de seu lançamento, no ano seguinte, ele apresentava, entre outras características revolucionárias, motor refrigerado a ar e câmbio de quatro marchas. As duas pequenas janelas traseiras, em forma de "D" só apareceriam em 1936. De resto, quatro assentos, desempenho de até 100 quilômetros por hora, cruz suástica no pedal de freio, tudo por apenas 990 reichsmark: um povo, um reich, um carro.

Salvo pela sorte

Com o início da Segunda Guerra Mundial, o pacífico besourinho foi mobilizado como veículo bélico, com uma produção de 70 mil unidades e em diversas variantes, inclusive uma anfíbia. O fim da guerra quase significou a morte do Käfer: a fábrica de Hanôver estava em ruínas, mesmo antes do término de sua construção.

Foi necessária a providencial intervenção do major inglês Ivan Hirst, que redescobriu o modelo do velho "Volks". E assim a produção foi retomada, para serviços de primeira necessidade, como atendimento médico ou correios.

Prova do sucesso do projeto Fusca – do ponto de vista de uma "seleção natural das espécies industriais" – é o fato de que, aperfeiçoamentos de design à parte, não houve qualquer alteração significativa em sua mecânica, até 1956. A esta altura o automóvel já conquistava os Estados Unidos. Nos anos 60 ele foi mascote do movimento hippie.


Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Cartaz do Fusca de 1969Na década seguinte, sua popularidade era coroada com o lançamento, pelos Estúdios Walt Disney, de Se meu Fusca falasse. Tratava-se do primeiro de uma série de filmes dedicados a Herbie, um carrinho tão inteligente quanto sensível. Tudo isso, bem antes da primeira crise mundial do petróleo: quem se importava se o rechonchudo modelo não fazia nem sete quilômetros por litro de gasolina e engolia um horror de óleo?

Crepúsculo de uma lenda

Carisma à parte, os dias do Fusquinha estavam contados. Sua produção na Europa seria suspensa em 1978, e no Brasil, na década seguinte. O significado afetivo do veículo ainda era tão notável que, no início da década de 90, o então presidente Itamar Franco tentou heroicamente ressuscitá-lo.

A Volkswagen do Brasil completou meio século de existência em março de 2003. Desde o lançamento do Fusca no país, em 3 de janeiro de 1959, foram vendidas 3,3 milhões de unidades. Uma marca que nem um outro monstro sagrado como a Kombi pode fazer esquecer.

Em 10 de julho de 2003, foi fechada a última linha de produção do Fusca do mundo, em Puebla, no México. Uma existência de honrarias chegava a um fim nem tão digno assim: a prefeitura da Cidade do México condenara seus 100 mil táxis verdes, todos Fuscas, por tornar irrespirável a atmosfera da capital. Um golpe de misericórdia para a lenda automobilística, que nos últimos tempos não vendia mais do que mil unidades por mês.
A imortalidade do besouro - Mas não é à toa que o escaravelho – também uma espécie de coleóptero – é o símbolo egípcio da imortalidade: o Fusca sobrevive agora em seu sucessor, o New Beetle: mais cool, mais econômico. Os fuscamaníacos mais radicais sem dúvida torcerão o nariz para as modernizações na forma externa e outros detalhes. Mas é bom não esquecerem que, em cada "novo besouro", sorri o espírito de um simpático e venerável Fusquinha.

Se você leu esta matéria e ficou interessado em adquirir um besourinho deste,ai vai o preço dos bichinhos.
New Beetle Coupé: preço de varejo é 16.050 Euro(R$ 40,632.62)e o modelo conversível preço de varejo é 20.320 Euro (R$51,442.6595)

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______*MUDANDO DE ASSUNTO*_______________





















Thorsten Kanand, da empresa Microdrones, comanda em Dresden uma câmera voadora que já faz parte do equipamento da polícia da Saxônia. Os chamados zangões (ou drones, em inglês) transportam uma câmera e serão utilizados principalmente para sobrevoar estádios durante partidas de futebol. Espera-se que eles tenham um efeito de prevenção de conflitos, já que podem ajudar na identificação de hooligans que provocam brigas com outros torcedores.

Na minha opinião, seria perfeito umas desta sobrevoando o Maracanã...
Não acham???????




Post: By Young Vampire Luke


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Wednesday, February 20

Fim de uma era....Cubanos esperam com urgência uma mudança




A doença conseguiu o que nenhum inimigo foi capaz: a renúncia à presidência. Na prática, porém, não é um afastamento porque a sua influência estará omnipresente. Ninguém espera mudanças drásticas porque Raúl Castro é da mesma escola e viveu sempre à sua sombra....

Raúl Castro tem muito trabalho pela frente, após a renúncia do "líder máximo" Fidel Castro, uma das maiores figuras políticas do século 20. Uma mudança é o que mais querem os cubanos, diz Oliver Pieper.

Cambio é atualmente a palavra mais pronunciada em Cuba. Mudança, isto é o que querem principalmente os jovens cubanos, que não conhecem outro chefe de Estado senão Fidel Castro ou seu irmão Raúl, que conduz o governo há quase dois anos.

Cerca de 75% dos cubanos nasceram depois da revolução de 1959 com seu lema "patria o muerte". Com a renúncia de Fidel Castro a todos os seus cargos no Estado, fortalece-se a esperança de que algo mude.


Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Oliver PieperNão deixa de ser estranho que justamente no país dos arquiinimigos, os EUA, as pessoas nutram igualmente a esperança de uma nova política. Lá também a palavra mágica é mudança, change, com a qual o candidato à presidência Barack Obama encanta as pessoas.

Só que o caminho ainda é longo até que haja uma nova política entre os Estados Unidos e Cuba. Tanto que Obama provocou uma onda de indignação, ao dizer num debate televisivo estar disposto a um encontro com os líderes políticos de Cuba, sendo repreendido por isso por sua concorrente Hillary Clinton como ingênuo.

Raúl Castro, que com seus 76 anos pode ser perfeitamente visto como um presidente de transição, vai permanecer em seu curso de abertura progressiva de Cuba, seja na política econômica, seja com uma aproximação da União Européia, mas uma melhora das relações com os EUA ainda não faz parte da agenda política.

Nem pode fazer parte ainda, enquanto o "líder máximo" estiver vivo. Fidel Castro continuará agindo nos bastidores na condição de elder statesman, e publicando suas sabedorias acerca da política mundial no Granma, o jornal do partido.

Mas na verdade Cuba tem outros problemas completamente diferentes: o catastrófico abastecimento da população com gêneros alimentícios, por exemplo; o fato de que os cubanos precisam viver com o correspondente a 30 euros por mês, quando seriam necessários 80 euros. E a evasão dos jovens cubanos com boa formação, que vão tentar a sorte no México, nos EUA ou na Europa. Cuba – basta dar uma olhada na Havana cada vez mais decadente – tem o padrão de um país em desenvolvimento.

Portanto, muito trabalho para Raúl Castro, que será nomeado oficialmente como novo governante pela Assembléia Nacional e pelo Conselho de Estado. E trabalho que deveria ser realizado o mais rapidamente possível.

Em 1º de janeiro de 2009, Cuba festejará os 50 anos da revolução – no mais tardar, então, o novo chefe de governo deverá estar em condições de demonstrar seus primeiros sucessos. Mesmo que estes sucessos estejam apenas no fato de que a espera e a estagnação venham a se converter, finalmente, em um futuro – com uma mudança, por menor que seja.

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Quaisquer que sejam as circunstâncias, é sempre um dia bonito aquele em que uma ditadura desfalece um pouco mais – a renúncia de Fidel Castro, o mais antigo ditador no ativo (a governar despoticamente há 50 anos), comprova que o regime cubano está preparando alternativas desesperadas à sua figura carismática que sejam capazes de manter os privilégios da elite dirigente.

Primeiro vai tentar imitar a Síria e a Coreia do Norte, convertendo-se numa espécie de monarquia – o irmão do tirano, Raul Castro, deverá ser entronizado como sucessor. Dizem que tentará a receita chinesa: alguma liberdade económica mas nenhuns direitos políticos.

Mas os cubanos não possuem a submissão oriental – não acredito que resulte. Mal se descubra a panela de pressão um bocadinho, os cubanos quererão viver como os seus irmãos, os milhões refugiados na Florida.

E ainda bem.





Post: by Young Vampire Luke


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Sunday, February 17

Tropa de Elite" leva Urso de Ouro em Berlim


Pode parecer exagero, mas estes dias estão complicados administrar meu tempo ....
Correria todo o tempo...
Somente depois das 22:00hs que eu consigo fazer uma refeição decente.
Estou com um grupo da minha universidade na feira “Campus Party de SP.”.
Crítica
Infelizmente esta edição brazileira estar inferior a sua edição de Valência – Espanha .

link da matéria que publiquei ://young-vampire-luke-lestat-news.blogspot.com/2007/06/o-maior-evento-de-entretenimento.html .
deixou muito a desejar na questão organização.
Horários de palestras sendo trocados em cima da hora...
Talvez, estas falhas de organização, tenham ocorrido devido à falta de experiência em sediar um evento desta dimensão todas a os grupos internacionais estavam entregue a própria sorte.
Sem uma acessória adequada.
No meu caso conheço muito bem o Brazil , todos do meu grupo, sobreviveram muito bem...
Já os Stônianos, ficaram perdidos .
terminei dando assistência para eles , por que o grupo estava sem tradutor e o projeto deles sequer tinha entrado na pauta de apresentações....
Bem felizmente terminou... E já estou retornando para minha base em Göttigem.







Cinema brazileiro em alta no festval de Berlim

Festival de Berlim concede Urso de Ouro a "Tropa de Elite". José Padilha agradece o prêmio em várias línguas e lembra que o cinema é sempre um "trabalho coletivo".

A 58ª edição do Festival de Cinema de Berlim concedeu o Urso de Ouro ao longa brasileiro Tropa de Elite. Bem recebido pela imprensa alemã, o filme volta para a casa com o prêmio máximo do festival. O produtor Marcos Prado salientou durante a cerimônia de entrega do Urso que Padilha fez um filme "extremamente corajoso". A escolha de Tropa surpreendeu parte da crítica, que não via no longa brasileiro o favorito para o prêmio.

O Urso de Prata pela melhor atuação foi para o iraniano Reza Reza Najie em Avaze Gonjeshk-ha e para a britânica Sally Hawkins em Happy-Go-Lucky. Wang Xiaoshuai levou o Urso de Prata de melhor roteiro por In Love We Trust e Paul Thomas Anderson de melhor direção por There Will Be Blood. O filme de Anderson, que estava sendo cogitado para a premiação máxima do festival, recebeu também o prêmio de melhor contribuição artística pela trilha sonora, composta por Jonny Greenwood.

Brasileiros premiados em mostras paralelas

Entre os dez filmes de diretores brasileiros presentes nas diversas seções, Café com Leite, de Daniel Ribeiro, recebeu o Urso de Cristal como melhor curta da mostra Generation 14Plus. O filme trata do de um casal de homossexuais, que passa a abrigar o irmão mais novo de um deles, devido à morte dos pais. Café com Leite "impressionou os jurados", segundo a organização do festival, por retratar uma nova forma de constituição de uma família, na qual os três simpáticos personagens, apesar das visíveis dificuldades, "não perdem a ternura".

Já o curta-metragem Tá, do carioca Felipe Sholl, saiu do festival com o prêmio Teddy, destinado a filmes "que se situam num contexto relacionado a gays, lésbicas ou transidentidades". O júri justificiou a escolha de Tá para receber o prêmio no valor de três mil euros, apontando o filme de Sholl como "um olhar perspicaz e bem-humorado sobre um encontro fortuito entre dois garotos".

O catálogo do festival elogia o curta de apenas cinco minutos (que participou da mostra Panorama), pelo roteiro que "se distancia dos clichês a partir dos quais a história poderia ter se desenvolvido". Tá tem produção de Jonathan Nossiter e de Karim Aïnouz. O diretor da mostra Panorama, Wieland Speck, contou, antes da exibição do filme no festival, que conheceu o diretor através de Nossiter e Aïnouz, quando de uma visita ao Rio de Janeiro.


O júri da seção Generation Kplus Generation Kplus concedeu uma menção honrosa a Mutum, de Sandra Kogut. O jurados descreveram o filme de Kogut de "uma viagem poética pela vida de um menino, na qual há tanto amor quanto rejeição, desordem e dor. Através de uma mistura surpreendente de situações soltas que remetem ao sonho, este filme retrata de forma realista, porém poética, os confins do Brasil".

História alemã em revista

Entre os filmes alemães que se destacaram nesta versão do festival de Berlim estão Sag mir, wo die schönen sind… (As beldades de Leipzig) e Football Under Cover. Enquanto o primeiro destrincha, atrvés de destinos pessoais, as mudanças que a queda do Muro representou na vida dos moradores da antiga Alemanha de regime comunista, o segundo acompanha de forma bem-humorada uma equipe feminina de futebol de Berlim em visita ao Irã.

Embora montado de forma relativamente convencional, o documentário As beldades de Leipzig, dirigido por Günter Scholz, convence pela sutileza do contato com as personagens. O filme vai atrás das candidatas ao título de Miss Leipzig do ano de 1989, concurso realizado pouco antes da queda do Muro. Na época, o fotógrafo Gerhard Gäbler, ainda estudante, havia retratado as candidatas e gravado, em fitas cassete, depoimentos das mesmas a respeito de seus planos e sonhos.

Quase 20 anos mais tarde, Gäbler e o cineasta Scholz vão em busca das "beldades de então". O documentário expõe o destino de nove delas, cujas biografias não poderiam ser mais distintas: uma decoradora que vive em Zurique, uma camareira em Leipzig, uma funcionária dos correios no Oeste alemão e uma empresária em Dubai, entre outras.

Uma está grávida, a outra tem filhos adultos, uma vive só, a outra acaba de encerrar uma relação de 18 anos, etc, etc. Mais do que um portrait de cada uma delas, o documentário é uma espécie de ensaio sobre a forma como os destinos políticos do país definiram de forma radical a vida das jovens de então.

Em nome do futebol ,


Já o longa Football Under Cover, dirigido pelo iraniano Ayat Najafi e pelo alemão David Assmann, acompanha uma equipe feminina de futebol de Kreuzberg, bairro berlinense habitado por muitos estrangeiros, numa viagem ao Irã. Sob o pretexto de documentar uma partida entre o time da capital alemã e uma equipe iraniana, o filme mostra com bom humor as dificuldades enfrentadas pelas mulheres iranianas, o cerceamento da liberdade e a arbitrariedade do governo no país.

De quebra, não deixa de ser interessante ver uma das protagonistas, a jovem Marlene Assmann, no início do filme, andar de bicicleta pelas ruas de Berlim e contar em off que já interrompeu duas graduações e têm dificuldades de terminar o que inicia. Marlene, bem como sua irmã Corinna – também personagem do documentário – e o diretor David são filhos de dois dos maiores intelectuais vivos da Alemanha: Jan e Aleida Assmann. O que faz com que esse comentário inicial sobre a inconstância nos estudos seja, no mínimo, curioso.


Sem querer parecer um daqueles sujeitos chatos ...
Mas lembro aqui, quando fiz a minha crítica pessoal sobre o filme.
Link da crítica
Algumas pessoas lamentaram o filme não ter sido escolhido para representar o Brazil no Oscar.
Eu sou muito franco em dizer para vocês, que bom que ele não foi para nas gavetas da Academia de Cinema de Hollywood..
O Oscar não é um premio para a sétima arte.
É um premio para garantir recorde de bilheterias para os filmes americanos.
Onde as injustiças são uma constante em suas premiações.

querem saber de uma coisa ?
Lamento muito o fim da greve dos Roteirista .
E se voces querem saber os filmes que estão cocorrendo este ano são todos mediano.
Bem é isso amigos.


Post: By Young Vampiure Luke



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Sunday, February 3

Karnival = A problema



Tem uma japa maluka no carnaval alemão :O


Tem um tempinho que não aparece uma daquelas histórias esdrúxula por aqui.
Estava bom de mais para elas paracem de acontecer comigo.
Vocês lembram da minha mulher paulista nipônica?
A Matisue?
Ela virou uma rebelde e declarou guerra conta o seu marido, no caso em questão eu...Deixe-me explicar o começo de tudo isso.
Para vocês entenderem melhor; Ela tem um grupo de amigos todos são do clube cultural, e estava com estes amigos, fazendo campanha para o prefeito local.
Em troca esta turma, teria algum tipo de beneficio que eu não fazia a menor idéia do que seria.
O prefeito ganhou as eleições e este algo misterioso algo seria
O prefdeito dar estrutura para o grupo cultural mostrarem um pouco do carnaval brazileiro.
Aí começou meu calvário, Matisue nunca foi em uma escola de samba e no carnaval sempre viajou para Maresias ou Búzios .Der repente ela se entrosou e começou a fazer parte do conselho de carnaval de Göttigen. O censo aqui afirma que tem 32 brazileiros na cidade contando com ela.
Ps. Ela já conhece todos, acreditem se quiser.
Ela me comunicou que estava com umas pessoas que iam fazer o carnaval da cidade...
Se eu não queria participar com eles.
Eu falei na hora. Não conte comigo, não tenho nada a ver com carnaval!!!
E falou você que sabe... Temos um amigo brazileiro, o Juarez que é jogador de football no OSV de Hannover.
Ele era sambista da escola de samba do Salgueiro.
Isto no tempo que morava lá no Alto da Boa Vista
Ela se juntou com ele e fundaram a “Vereinigung dessen Göttigem” , ou (unidos de Göttigen) na minha garagem.
Nesta mesma garagem nasceu o primeira música de carnaval com letra em alemão.
os instrumentos foram todos dos amigos do Juarez.
O prefeito liberou o espaço para o desfile em frente à antiga prefeitura. Fizeram 1500 T-Shirts para o evento e segundo ela já se esgotaram. Dentro desta produção de carnaval, foi contratada uma travesti pavorosa que se diz igual a Ivete Sangalo, e fará uma performance da mesma. Estou apavorado com o que minha mulher vai fazer. Vou confessar para vocês, estou com medo que ela seja espancada. Afinal ela entende tanto de carnaval como eu entendo de fazer cirurgia cerebral.
Toda vez, que eu, tento fazer ela entender dos riscos de uma multidão enfurecida ela ri,. dizendo...
Fica frio, vamos arrasar......Este kaneval será inesquecível para eles..... Göttigen jamais esquecerá deste evento, você vai ver.... E ainda diz quem viver verá... Agora está em guerra comigo dizendo que eu não a incentivo, sou um egoísta castrador..... Agora amigo que eu faço? Eu só não quero que ela apanhe da multidão enfurecida. Ela tem parado pouco em casa, o Juarrez chegou aqui e me perguntou se ela estava no barracão. Eu disse que barracão? Ele falou, desculpe é a sua garagem..... É que estamos montando as coisas lá... Com o Juarez, tinham duas mulatas, que segundo ele trabalha no setor do comércio sexual e seriam passistas nas horas de folga.
Só quero saber como vão botar duas mulheres seminuas expostas ao tempo com uma temperatura, está variando entre 04ºC e 07ºC .. ela diz que sou um castrador e chato.
Só estou preocupado com uma possível multa pela utilização da imagem e o nome da Senhora I.S por aquela coisa e uma revolta popularJá estou pensando em um plano de fuga , porque provavelmente terei que sair da cidade muito rapidamente........Só comigo acontece essas coisa.Uma mulher japa carnavalesca emocore e doida .......Mas como eu sou cara, castrador e chato. Estou aguardando a hora de ser banido da cidade.

help !!!!!!!!!!!!!!!!


help me!!!!!!!!!!!!!!!!


post: by Young Vampire Luke



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