Monday, October 27

1936: Constituição do Eixo Berlim-Roma



No dia 25 de outubro de 1936, a Alemanha nazista e a Itália fascista assinaram um acordo de amizade que os isolou no cenário internacional.
O eixo Berlim-Roma, a aliança da Alemanha nazista e da Itália fascista, foi constituído em Berlim no dia 25 de outubro de 1936, com a assinatura de um tratado de amizade entre os dois países. Na época, a Alemanha e a Itália estavam internacionalmente isoladas.
No caso alemão, esse isolamento decorria da atribuição de culpa pela Primeira Guerra Mundial, bem como da política externa agressiva de Hitler. Apesar disto, a Alemanha nazista conquistara algum prestígio internacional, poucos meses antes, através dos Jogos Olímpicos de Berlim.
Já a situação da Itália era inteiramente distinta. Com a invasão do norte da África e a tentativa de conquistar a Abissínia, Mussolini fez com que seu país caísse em completo isolamento internacional. A Liga das Nações condenou a invasão e decretou sanções econômicas contra a Itália. Um ano depois da assinatura do tratado de amizade, Benito Mussolini fez uma visita oficial a Berlim.
Nessa ocasião, ele dirigiu um discurso à população da Alemanha. Seu único tema foi a amizade entre italianos e alemães. A aproximação entre as duas ditaduras fascistas era vista internacionalmente com desconfiança. Mussolini acreditou, por isso, que deveria tranqüilizar a opinião pública mundial: "A implementação do eixo Berlim-Roma não está voltada contra outros países. Nós, nazistas e fascistas, desejamos a paz."
"Necessidade de união"
Também a tomada do poder pelos movimentos fascistas nos dois países não seria motivo para inquietação, segundo o ditador italiano: "Mesmo que o transcurso das duas revoluções tenha sido distinto, o objetivo que buscávamos e que alcançamos é o mesmo – a união do povo!" Mas Mussolini citou também um motivo concreto para a amizade entre os dois países: "Este foi o momento em que surgiu pela primeira vez a necessidade de uma união entre a Alemanha nazista e a Itália fascista: o que hoje é conhecido em todo o mundo como o eixo Berlim-Roma, surgiu em março de 1935!"
Desta maneira, ele se referiu à condenação do ataque italiano à Abissínia, "… quando 52 países reunidos em Genebra decidiram sanções econômicas criminosas contra a Itália. Sanções que foram executadas com todo rigor, mas que não lograram seu objetivo. A Alemanha não aderiu a tais sanções. Jamais nos esqueceremos disto!"
Na Segunda Guerra Mundial, o eixo Berlim-Roma tornou-se também uma aliança militar e estratégica entre os dois países. Regimentos italianos lutaram na frente oriental alemã, enquanto que tropas alemãs foram enviadas para apoiar a política expansionista de Mussolini nos Bálcãs e no norte da África.
Com a capitulação da Itália, após a invasão da Sicília pelos Aliados, acabou também para os italianos a amizade de Hitler, supostamente inabalável. As tropas alemãs invadiram a Itália e criaram uma nova frente de batalha contra o avanço aliado.


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Lestat News

Sunday, June 8

O que é felicidade???





Três estudos. O primeiro diz que embora os britânicos estejam duas vezes mais ricos do que em 1988, estão menos felizes. No segundo, 85 % dos norte-americanos declararam-se 'muito felizes' ou 'felizes'. (Talvez devido ao curso mais popular da Universidade de Harvard – o de Psicologia Positiva -, de acordo com o qual a felicidade é uma competência que pode ser aprendida.)
O último, de uma faculdade italiana, indica que 'os índices mais elevados de ordenados, instrução e participação política não provêm dos indivíduos mais satisfeitos'. Será a felicidade uma prerrogativa dos pobres e ignorantes? Nem pensar. É que ela, em condições normais, é por definição como os faróis: intermitente.E historicamente camaleônica. A epígrafe do meu livro-romance ¨Ich beging die größte Sünde, was ein Mann begehen kann - war 'nicht glücklich” – (Cometi o maior pecado que um homem pode cometer – não fui feliz). Não que eu (ah, esse livro promete!) saiba do que estou falando, pois é difícil dizer o que traz a felicidade – tanto o dinheiro como a pobreza já fracassou.
Na Antiguidade, a felicidade não era uma coisa a que as pessoas pudessem aspirar e perseguir: ela simplesmente lhes calhava por destino – ou podiam tirar o cavalinho da chuva. Talvez que por isto, em todas as línguas européias, a felicidade tenha uma raiz que significa 'acaso'. Já a doutrina Cristã conduziu a felicidade para fora deste Mundo – só marcava este gol quem estivesse fora de jogo (no Além). O Renascimento reagiu: para alguns, o sorriso enigmático da Mona Lisa é o de uma mulher que acabou de enganar o marido.
O Iluminismo, com o seu otimismo e volúpia pelo progresso, tornou a ventura terrena não apenas possível como quase obrigatória. Como se um desgraçado só fosse infeliz por masoquismo – e assim sendo, bem vistas as coisas, também era feliz. O advento do Prozac selou a beatitude final. Todavia, persistem os nossos espasmos de tristeza – só que mais escondidos. Hoje, o triste é, acima de tudo, um chato (e um grandessíssimo mala sem alça). O antídoto? Nicles. Pois tudo indica que a felicidade seja uma condição imaginária que, antigamente, os vivos atribuíam aos mortos, e que, hoje, é normalmente atribuída pelos adultos às crianças, e pelas crianças aos adultos. Uma troca de responsabilidade?
Pelo contrário: a felicidade é como as bruxas ou vampiros – não acreditamos neles, mas que existe, existe.

Por isso, carpe diem (curtam o dia)!

Meus deuses, isso pareceu um livro de auto-ajuda… :)

Retiro tudo o que disse!


NOTA:
Sobre o livro a se publicado no final do ano.
O livro fala uma pessoa que conheci na universidade, uma belíssima mulher inteligente e feliz.Que mesmo sendo vitima da tragédia de Chernobyl é uma pessoa com uma alegria impar.


Ela e portadora de uma anomalia genética. (Causada pelo fato de sua mãe ter sido exposta a radiação em sua gestação.) Nasceu com os antibraços com apenas alguns centímetros Ela é uma física convidada pela universidade para seu DOC . e ainta para completar toca divinamente piano.Nos dando uma lição de vida única...E mais, alguns fatos cotidianos, observados por mim, com uma apreciação analítica e filosófica.

Meu editor reclamou do tamanho do titulo do livro, mas não recuei da decisão.Mesmo porque tudo que é meu tem nomes longos ........


Estou de volta para esta tribuna virtual.


tenho muita coisa para contar destas ferias não tão boas.


Que quase termina com meu casamento ,mas isto eu conto depois....

Young Vampire Luke


LESTAT NEWS





Video do meu Brother Fábio Castro.
Como sempre bons trabalhos...
Muito bom Fabinho.


Friday, May 2

Eu E o Blogg estamos de férias



Enfim começou minhad férias de verão.....
Pela primeira vez estou saindo de férias e não vou para o Brazil.......
Parece estranho ,mas não quero ir para Sp ou Rj.
Algo me diz que não devo andar por lá.
Meu sexto sentido está bipando e por isto não vou por lá agora.
E por esta razão : Resolvi fazer ago diferente do usual. vou para Moscou em busca de um pouco de cultura.
Devo fazer um tour pelos países da antiga cortina de ferro......
E garimpar algo para meu livro...

até junio galera........






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LESTAT NEWS

Friday, April 18

EXPOSIÇÃO - Os segredos dos Códigos de Leonardo da Vinci

*************EXPOSIÇÃO*************

Os segredos dos Códigos de Leonardo da Vinci

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Pela primeira vez em cartaz na América do Sul, a mostra, realizada em parceria com o Instituto de Comércio Exterior (ICE), do Ministério do Comércio Internacional da Itália, revela o Leonardo da Vinci arquiteto e designer, e traz as informações preservadas desde 1637 nos subterrâneos da Biblioteca Ambrosiana de Milão. Digitalizados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Leonardo3, o Código Atlântico e o Código do Vôo, disponíveis em estações multimídia, trazem a ampla coleção de manuscritos de Da Vinci. Entre eles, estudos e reconstituições virtuais tridimensionais para um projeto urbanístico para a cidade de Milão, intitulado Cidade Ideal; 130 modelos criados com base nas observações sobre o Vôo dos Pássaros; projetos para a construção de um automóvel; inúmeros estudos para a construção de armamentos de defesa, pontes, fortificações, máquinas, instrumentos musicais. Código Atlântico e o Código do Vôo Os chamados Códigos de Leonardo representam agrupamentos da mais ampla e extraordinária coleção de manuscritos de Leonardo da Vinci, das mais de dez mil páginas de anotações e desenhos produzidas pelo artista, que ao longo dos seus 75 anos de vida e no decorrer dos séculos, após sua morte, acabaram se dispersando por várias partes do mundo. Três, de um total de 24 códigos, estão atualmente preservados em museus italianos, entre os quais o Código Atlântico e o Código do Vôo. O Código Atlântico representa a mais ampla e fascinante coleção de anotações e desenhos do gênio. Cobre 40 anos do que pode ser considerado o período mais fértil de sua atividade criativa, de 1478 a 1518, e apresenta a heterogeneidade de argumentos sobre matemática, geometria, astronomia, botânica, zoologia, arte militar, arquitetura, mecânica, hidráulica, engenharia, anatomia e física. Já o Código do Vôo discorre principalmente sobre o vôo dos pássaros, que Leonardo estudava de maneira analítica buscando reproduzir sua estrutura mecânica e, assim, desenvolver uma inédita máquina que levaria o homem a voar, sonho até então restrito a figuras mitológicas. Os modelos físicos – reconstruções inéditas Automóvel-robô, Código Atlântico “O Automóvel” é uma das mais conhecidas máquinas de Leonardo da Vinci, objeto de diversas montagens físicas (vem sendo estudado desde 1905). Só recentemente foi descoberta sua verdadeira finalidade: não é um automóvel segundo a concepção moderna, mas um veículo capaz de mover-se sozinho. Um complicado sistema de engrenagens permite tencionar as molas que funcionam como motor desta máquina, que entrava em cena vinda das coxias de um teatro, com bonecos de papel sobre ela, os quais podiam mover algumas de suas partes (por exemplo, podiam mover a cabeça, ou mexer o braço). Trata-se, portanto, de um elemento criador de efeitos especiais teatrais. Essa invenção realmente funcionava. Os estudiosos da L3, Mario Taddei e Edoardo Zanon, comprovaram essa tese ao construir o primeiro protótipo do mundo em 2004. O sistema opera graças a dois motores à mola, engrenagens para a transmissão do movimento e um sistema para a estabilização do movimento. A rodinha da frente, graças a uma programação baseada num sistema de “matracas”, permite a pré-programação do percurso a ser realizado. Em 2007, a L3 apresentou uma atualização na interpretação dessa invenção, ao rever o modo de funcionamento do motor à mola e transferindo o sistema de programação para as balestras (ou bestas) e para as rodas principais. Além disso, também sugere que o sistema robótico possa ter outras aplicações. A mostra do MCB apresenta pela primeira vez ao público a reconstrução física dessa segunda interpretação. Pássaro mecânico para estudos, Código do Vôo A metodologia de trabalho de Leonardo da Vinci baseava-se na experimentação direta e esta máquina é um claro exemplo disso. Trata-se de um instrumento para medir o baricentro e a posição de equilíbrio de um boneco com formato de pássaro: um modelo dinâmico em escala, comparável, com as devidas proporções, aos modernos túneis de vento. Ele utilizava tal instrumento sem a ajuda do vento, mas mesmo assim conseguia tirar dele importantes conclusões. Na parte inferior da página do Código do Vôo, na qual Da Vinci desenha o referido modelo, estão anotadas que as linhas do baricentro e das bordas das asas são diferentes nas diversas situações, como subida e descida do pássaro. Leonardo da Vinci, vida e obra Leonardo da Vinci, um dos mais notáveis pintores do Renascimento e seu maior gênio, era também engenheiro, matemático, anatomista, músico, arquiteto e escultor. Nasceu no dia 15 de abril em 1452, em Anchiano, na região de Vinci, próximo à Florença. Quando jovem, foi aprendiz na oficina de Andrea del Verrocchio, em Florença. Mudou-se para Milão em 1482, onde serviu na corte de Ludovico Sforza. Até 1506, trabalhou principalmente em Florença, quando pintou a Mona Lisa, sua obra mais famosa. Entre 1506 e 1516, viveu entre Milão e Roma. Convidado pelo Rei Francisco I, viajou para a França em 1516, falecendo em 1519. Escreveu e desenhou sobre vários temas. Em cerca de 5 mil páginas de manuscritos que chegaram intactos aos dias de hoje, há estudos de praticamente todas as áreas do saber: biologia, geometria, anatomia, geologia, botânica, astronomia, óptica, mecânica, arquitetura e projetos bélicos. Há, principalmente, a mais fantástica coleção de invenções e soluções de engenharia já imaginadas por um único homem: esboços de helicópteros, submarinos, pára-quedas, veículos, embarcações, máquinas voadoras, turbinas, teares, canhões, pontes, carros de combate etc. Seus projetos de máquinas e invenções não tiveram aplicações práticas na ocasião, porque a tecnologia da época não estava à altura da sofisticação e das teorias futurísticas do cientista.

Ps. Lukkas

Tendo eu nascido em Firenze, terra natal de Sr Vinci.
Desde muito pequeno leio sobre este personagem fantástico da historia da humanidade.
Esta exposição é resultado de esforços de um grupo de pessoas apaixonadas, por este grande homem da história ,
E desmistifica toda a ficção criada pelo autor Dan Brown
E como as pessoas me subestimavam por me recusar a ler o livro Código da Vinci.
É porque sempre soube, que o senhor Vinci apenas tinha o costume de escrever ao contrário.
Que por se canhoto como eu, é uma prática muito fácil, tanto ler como escrever.
Ou seja de trás para frente.
Assim os historiadores passaram a chamar seus cadernos de anotações de Códigos de “Da Vinci”.
Quem poder ver esta exposição, será privilegiado com um passeio a vida e feitos. Não de um gênio, mas de um homem notável que tinha uma percepção incrível e uma curiosidade infinita.

Esta amostra trás uma curiosidade.

Ela abre para os visitantes no dia do nascimento de Leonardo e se encerre do dia de sua morte

Onde: Museu da Casa Brasileira - Av. Brigadeiro Faria Lima, 2706, São Paulo-SP

Abertura: 15 de abril, às 19h30

Visitação: De 16 de abril a 4 de maio.

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Monday, April 14

14 de abril de1912: Naufrágio do Titanic







O mito do "navio insubmersível" começou a ir literalmente por água abaixo no dia 14 de abril de 1912, quando o Titanic chocou-se contra um iceberg pouco antes da meia-noite. Apenas 706 das 2207 pessoas a bordo na viagem inaugural do transatlântico de luxo sobreviveram.



A viagem do colosso de 50 mil toneladas havia se iniciado no dia 10 de abril em Southhampton, na Inglaterra, com destino a Nova York. O maior navio já construído media cerca de 270 metros de comprimento por 28 de largura e tinha oito fileiras de convés. Era quase tão grande quanto um quarteirão de prédios de 11 andares.
Era movido a vapor, gerado pela combustão de carvão em 159 enormes fornalhas. Tinha 90 caldeiras e quatro motores. A construção foi feita pelos estaleiros mais famosos de seu tempo, Harland e Wolff, de Belfast, e entregue à White Star Line a 2 de abril de 1912.
Já na manhã de domingo, dia 14 de abril, o Titanic recebeu a primeira das seis mensagens de advertência que chegariam ao longo do dia, sobre um campo de gelo à frente, perto de ilha de Terra Nova, no Canadá.
Noite clara, mas sem luar
Logo depois do jantar, enquanto os passageiros da primeira classe comiam a sobremesa, o capitão, Edward J. Smith, ainda subiu até a ponte e conversou com o oficial de guarda sobre o tempo calmo e a dificuldade de visualizar icebergs naquela noite clara, mas sem luar.
Embora não dispusessem de binóculos, os vigias da noite, Frederick Fleet e Reginald Lee, assumiram seus postos e, pouco antes da meia-noite, Fleet reconheceu a ponta de um iceberg 460 metros à frente e avisou a ponte. Simultaneamente à manobra de desvio, começaram a ser fechadas as portas dos compartimentos abaixo do nível da água, selando o destino de muitos trabalhadores.
Cerca de 30 segundos após ser avistado, o bloco de gelo atingiu o navio a estibordo. O impacto foi sentido por vários passageiros como um tremor seguido de um rangido metálico. Dez minutos após a colisão, a água já atingia quatro metros acima da quilha e inundava completamente todos os compartimentos danificados.
Pouco menos de hora e meia
Thomas Andrews, assistente dos construtores, calculou que ainda havia de uma hora a uma hora e meia até que a embarcação afundasse completamente, ao que foram iniciados os pedidos de socorro e dadas as ordens aos passageiros para que vestissem os coletes salva-vidas, ao mesmo tempo em que os botes eram lançados ao mar.
O navio salva-vidas Carpathia, que ia de Nova York a Liverpool, estava a 94 quilômetros dali e tomou curso em direção ao Titanic, mas só chegaria quatro horas mais tarde. Houve tumulto e desorganização enquanto os botes salva-vidas eram baixados e ocupados. Temendo-se que eles virassem no mar, os tripulantes inicialmente não permitiram que fossem lotados com a capacidade máxima, 60 pessoas.
#b#Ao descer o bote de número 14, um oficial disparou três tiros para o ar, a fim de evitar que outros passageiros pulassem no bote já cheio. Começou a haver pânico entre os passageiros. A esta altura, já estavam sendo disparados os sinais luminosos e o navio afundava, inclinado.
Banda tocou o hino do próprio funeral
Enquanto isso, a banda continuava tocando no salão de jantar. O maestro Wallace Henry Hartley ordenou tocar Mais perto de ti, Senhor, o qual ele dizia que seria o hino de seu funeral. Às 2h10min foi enviado o último pedido de socorro. Cinco minutos depois, a ponte de comando era invadida pela água. Oito minutos mais tarde, já com popa e proa perpendiculares, o casco partiu-se ao meio e afundou.
Os 705 sobreviventes (há também uma versão de que teriam sido 706) foram resgatados pelo Carpathia, que chegou ao local às 3h30min. Eles chegaram a Nova York quatro dias mais tarde.
O inquérito iniciado a 2 de maio na Câmara do Comércio da Inglaterra recomenda, em seu término, que existam mais compartimentos à prova d'água em navios transatlânticos, botes salva-vidas para todos a bordo e melhores vigias (aberturas).
Os destroços do Titanic foram encontrados em setembro de 1985, pela expedição franco-americana chefiada por Robert Ballard, a 3797 metros de profundidade.

Algumas imagens e informações fora encontrada no site-http://www.titanicsite.kit.net


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Friday, April 4

04 / 04 / 1968: Martin Luther King é morto


No dia 4 de abril de 1968, o Nobel da Paz de 1964, Martin Luther King, foi assassinado em Mephiss, nos Estados Unidos, por um racista branco.
Em dois atentados anteriores, o reverendo Martin Luther King conseguira escapar por pouco da morte. O negro que tanto se engajou pela igualdade de direitos nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960, atingiu apenas 39 anos de idade.
No dia 4 de abril de 1968, um racista branco o assassinou a tiros na sacada de um hotel em Memphis. Em dezembro de 1999, no entanto, um processo civil no Estado do Tennessee chegou à conclusão de que sua morte foi planejada por membros da máfia e do governo norte-americano.
Que homem era este que conseguiu dividir uma nação e ser amado e odiado ao mesmo tempo? Para melhor entendê-lo, precisamos nos situar no contexto dos Estados Unidos em plena década de 50: uma superpotência em plena Guerra Fria, uma nação rica, um país racista.
O país que se considerava modelo de democracia e liberdade, mas seus habitantes eram classificados de acordo com a raça. Os negros eram discriminados em todos os setores: na política, na economia e no aspecto social.
Boicote de ônibus
Os negros norte-americanos não podiam votar, eram chamados pejorativamente de "nigger" e "boy", seu trabalho era malpago e as agressões dos brancos eram rotina. Até que, em dezembro de 1955, em Montgomery, a costureira negra de 52 anos Rosa Parks resolveu não ceder seu lugar num ônibus para um passageiro branco.
Parks foi presa e, em decorrência, Martin Luther King, pastor da cidade, conclamou um boicote dos negros aos ônibus. Em um ano, tornou-se tão conhecido no país, que assumiu a liderança do movimento negro norte-americano.
O boicote aos ônibus foi apenas o começo. Seguiram-se as marchas de protesto de King e milhares de defensores dos direitos civis em todo o país, acompanhadas de violações conscientes da legislação racista. Usavam, por exemplo, as salas de espera e os restaurantes reservados aos brancos. Nem a violenta repressão policial enfraqueceu o movimento.
"Temos que levar nossa luta adiante, com dignidade e disciplina. Não podemos permitir que nosso protesto degenere em violência física", advertia o pastor batista, não se deixando provocar pela ordem pública.
EUA divididos para brancos e negros
Ele manteve esta filosofia, mesmo quando os 1100 participantes do movimento negro radical exigiram a divisão dos Estados Unidos em dois, para brancos e negros, na Black Power Conference, em 1967.
Vinte e quatro horas antes de sua morte, Martin Luther pronunciou o célebre discurso em que anunciava ter avistado a terra prometida. "Talvez eu não consiga chegar com vocês até lá, mas quero que saibam que nosso povo vai atingi-la", declarou ele, como se previsse a proximidade da morte.
Seu assassinato provocou consternação internacional. As inquietações raciais se agravaram em Chicago e Washington. Depois de anunciar o fim dos bombardeios no Vietnã e sua desistência de se recandidatar à Casa Branca, o presidente Lyndon Johnson chegou a adiar uma viagem ao exterior.
Em memória a King, no ano de 1983, os Estados Unidos tornaram feriado nacional a terceira segunda-feira de janeiro (ele havia nascido em 15 de janeiro de 1929).



O Dr. Martin Luther King, Jr. (15 de janeiro de1929,Atlanta, Geórgia – 4 de abril de 1968, Memphis,Tennessee) foi um pastor protestestante e ativista político estadunidense.

Pertencente à Igreija batista, tornou-se um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civivis (para negros e mulheres, principalmente) nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violêcia e de amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato.

Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho (título original em inglês: "I Have a Dream")
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Sunday, March 16

Limpeza visual de São Paulo repercute na Europa






Arquitetura em vez de simbologia. Pouco mais de um ano após a implantação da lei municipal que livrou a cidade de São Paulo de letreiros e outdoors, imprensa alemã faz avaliação positiva da iniciativa.


Em sua última edição, a Baunetz, a mais influente revista de arquitetura e urbanismo da Alemanha, traz o especial São Paulo – Cidade Limpa, retratando as mudanças na cidade após a implantação da Lei Cidade Limpa, de 2006, que restringiu a área de propaganda nos prédios, calçadas e ruas da cidade de São Paulo.

Assim como a Baunetz, a importante revista de economia Wirtschaftswoche, o canal de televisão Arte e até mesmo o cineasta Wim Wenders já se ocuparam do tema. As fotos do artista plástico paulistano Tony de Marco, que documentou a desmontagem das propagandas na cidade, aparecem no novo filme do cineasta alemão.

Todos são da opinião que principalmente a arquitetura lucrou com a limpeza visual da maior cidade brasileira e enfatizam as pesquisas que apontam a satisfação dos habitantes da cidade com a nova lei. Devido à nudez de alguns edifícios, não faltam, todavia, irônicas comparações com a antiga arquitetura socialista.

Buenos Aires e Rio de Janeiro pensam em seguir o exemplo paulistano, afirma a mídia. Se a iniciativa do prefeito Gilberto Kassab fizer escola, a cultura arquitetônica de consumismo, propagada a partir de Las Vegas ou Nova York, está com os dias contados em outras cidades latino-americanas.

Supermodelos que cobriam toda uma fachada
Entre outras determinações, a lei sancionada em setembro de 2006 estipula área máxima de propaganda de 1,5 metro quadrado para fachadas com até 10 metros quadrados de área. Para fachadas entre 10 e 100 metros quadrados, os anúncios não devem ultrapassar os 4 metros quadrados de área. Outdoors, cartazes, faixas e placas foram proibidos. Nos cinemas e teatros, a área dos pôsteres não deve ultrapassar 10% do total da fachada.

"Como se modifica uma cidade, onde a propaganda desapareceu do espaço público?", pergunta a mídia alemã, pouco mais de um ano após a implantação da iniciativa.

Segundo a Baunetz, a arquitetura, até então corroída por fotos de supermodelos que cobriam toda uma fachada, retomou seu lugar no espaço urbano. Em vez de dizer "dobre à esquerda no outdoor da Gucci", o transeunte de hoje informa o caminho desta forma: "ande até o Museu de Arte de São Paulo e depois dobre à esquerda no edifício da Petrobrás".

Berlim Oriental antes da queda do Muro

A nova visibilidade da arquitetura de alguns prédios paulistanos não deixa de ser comparada, no entanto, com a arquitetura moderna pré-fabricada dos países socialistas. A TV franco-alemã Arte afirma que, para alguns visitantes, São Paulo lembra agora Berlim Oriental antes da queda do Muro e o jornal austríaco Die Presse afirma que, para outros, a cidade se compara a Moscou nos anos de 1950.

Em sua maioria, as críticas alemãs são positivas. Rio de Janeiro e Buenos Aires pretendem se espelhar em São Paulo, afirma a imprensa, enfatizando que pesquisas de opinião apontam uma satisfação de cerca de 60% da população paulistana com a limpeza visual urbana.

A emissora Deutschlandradio mencionou também a insatisfação de alguns teóricos da cultura que consideram os letreiros luminosos de Nova York símbolo de cidade internacional. Tais teóricos seriam da opinião que a propaganda torna a cidade mais colorida e mais alegre.

Aprendendo com São Paulo

A emissora alemã reporta, provavelmente, à idéia surgida nos Estados Unidos, que ecoou em toda a América Latina. Desde os anos de 1940, a idéia de uma arquitetura visual de letreiros e outdoors foi sugerida como opção à falta de ornamento propagada pela arquitetura moderna. Com o pós-modernismo, esta idéia tomou corpo, nos anos de 1960, em livros como Complexidade e Contradição e Aprendendo com Las Vegas, do arquiteto norte-americano Robert Venturi.

Um dos grandes erros de muitos críticos da arquitetura moderna foi confundir ornamento com decoração e, no caso de Venturi, reduzir o ornamento à simbologia comunicativa. Em Aprendendo com Las Vegas, Venturi defendia uma paisagem urbana dominada por anúncios e letreiros como forma de suprir a falta de referência urbana que a arquitetura moderna não proporcionaria.

Esta posição, que se espalhou tanto quanto a cultura de consumo norte-americana, considerou a arquitetura como algo secundário. Surgiram então os galpões decorados. A atitude paulistana pode ser lida, assim, como uma revisão desta política urbana de consumo, surgindo aí uma nova chance para a arquitetura.

Não segredo para ninguém que eu amo São Paulo.
E fiquei com muito orgulho desta metrópole brazileira merecer destaque nas imprensa alemã

ps. muitas das fotos usada no slide foram feitas por Jun Matisue
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Monday, March 10

(ESA) lançou com êxito seu primeiro cargueiro espacial, "Jules Vernes"



O foguete europeu Ariane 5 decolou da base de Kuru, na Guina Francesa, na madrugada deste domingo, para pôr em órbita o cargueiro Jules Vernes,...



A Agência Espacial Européia (ESA) lançou com êxito seu primeiro cargueiro espacial, acoplado a um foguete Ariane 5, para abastecer a Estação Espacial International. A missão "Jules Verne" é pioneira na pesquisa européia.
Foi uma aposta que deu início à Volta ao Mundo em 80 Dias, o turbulento romance de aventura do escritor francês Jules Verne que se tornou um grande sucesso há 135 anos. Essa e outras histórias de ficção científica do autor fascinaram a pesquisa espacial.
Neste domingo (09/03), a Europa lançou o mais moderno cargueiro espacial, batizado de "Jules Verne". A nave, lançada na ponta de um foguete Ariane na Guiana Francesa, só precisa de 90 minutos para circundar a Terra – e sem as turbulências descritas no livro.
Nave será destruída no espaço
O plano é deixar o Jules Verne em órbita durante diversas semanas. Só no dia 3 de abril próximo é que a nave deverá atracar na ISS e abastecer os astronautas com alimentos, água e equipamentos.
O cargueiro espacial deverá ficar acoplado à estação durante seis meses e conduzir a estação para uma órbita mais elevada. Em sua trajetória em torno da Terra, a ISS foi perdendo gradativamente a altitude.
O cargueiro Jules Vernes, com dez metros de comprimento e um peso de 20 toneladas, também deverá servir de "lixeira" da ISS e extrair da estação seis toneladas de detritos. Após a execução de suas tarefas, a mais complexa nave espacial jamais desenvolvida na Europa deverá incandescer na atmosfera.
Segundo a Agência Espacial Européia, os custos de desenvolvimento do cargueiro Jules Verne, incluindo o centro de controle e o transporte com o lançador Ariane, somam 1,3 bilhões de euros. Após o lançamento do Jules Verne, a Europa planeja pelo menos mais quatro missões do gênero, sendo que cada uma deverá custar aproximadamente 350 milhões de euros.
"Com um ATV automático (Automated Transfer Vehicle), abrimos uma nova janela no céu", declarou Helmut Luttmann, administrador da Astrium, subsidiária da EADS em Bremen. Esse mecanismo permite pela primeira vez aos europeus chegar à ISS sem auxílio de transportadores norte-americanos ou russos. Com uma capacidade de carga de 7,5 toneladas, esse cargueiro high tech é um marco no desenvolvimento de tecnologias para abastecer as estações humanas no espaço.
Expectativa por missão tripulada
Após o êxito do lançamento do Jules Verne, cresce no setor a expectativa de que a Europa venha a desenvolver uma nave tripulada. Em 1993, o projeto Hermes foi interrompido por razões financeiras e políticas. Desta vez, os custos poderia chegar a 10 bilhões de euros, segundo os cálculos do chefe da Arianespace, Yves Le Gall. Mas ele não tem certeza se a Europa estaria disposta a levantar essa quantia para tal finalidade.
A contribuição européia para o projeto de descoberta do espaço aumenta. Em fevereiro, o laboratório científico Columbus atacou na plataforma orbital da ISS numa altitude de 400 quilômetros. Agora a combinação do foguete lançador Ariane 5 com um cargueiro espacial não tripulado abre novas possibilidades. Missões autônomas na Lua e em Marte poderiam ser os próximos passos.

Te cuida NASA estamos chegando lá........

post: Young Vampire Luke

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Wednesday, February 27

Banco mundial de sementes inaugurado próximo ao Pólo Norte





Este post é longo , mas vale apena ler na integra....

Proto o projeto chamado “cofre do fim do mundo” que vai abrigar sementes de todas as variedades conhecidas de plantas com valor alimentício do planeta...

Revelando coisas que você com certeza não sabe:

A caverna no Árctico com as sementes do juízo final

Bill Gates, Rockefeller e os gigantes dos OGM conhecem algo que não sabemos ...

Uma coisa de que o fundador da Microsoft, Bill Gates, não pode ser acusado é de ser indolente. Aos 14 anos já fazia programação, aos 20, era ainda estudante em Harvard, fundou a Microsoft. Em 1995 aparecia na listagem da Forbes como o homem mais rico do mundo por ser o maior accionista da Microsoft, uma empresa que, mercê da sua direcção rígida, se constituiu num verdadeiro monopólio dos sistemas de software para computadores pessoais. Em 2006, quando a maior parte das pessoas na situação dele pensa em retirar-se para uma tranquila ilha do Pacífico, Bill Gates decidiu dedicar as suas energias à sua Fundação Bill e Melinda Gates, a maior fundação privada 'transparente' do mundo, como ele diz, com uma doação de uns esmagadores 34,6 mil milhões de dólares e a imposição legal de gastar 1,5 mil milhões de dólares por ano em projectos filantrópicos a nível mundial a fim de manter o estatuto filantrópico para isenção de impostos. Em 2006, a oferta do seu amigo e sócio, o mega-investidor Warren Buffet, de acções no Buffet's Berkshire Hathaway no valor de uns 30 mil milhões de dólares, colocou a fundação de Gates em posição de poder gastar quase o mesmo valor de todo o orçamento anual da Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas. Por isso, quando Bill Gates decide utilizar a Fundação Gates para investir num projeto cerca de 30 mil milhões de dólares do seu dinheiro, vale a pena analisar esse projeto. Não há nenhum outro projeto mais interessante de momento do que este muito estranho num dos cantos mais remotos do mundo, Svalbard. Bill Gates investiu milhões, num banco de sementes no Mar Barents perto do Oceano Árctico, a cerca de 1100 quilómetros do Pólo Norte. Svalbard é um árido pedaço de rocha reclamado pela Noruega e cedido em 1925 por um tratado internacional (ver mapa). É nesta ilha esquecida por Deus, que Bill Gates está a investir dezenas dos seus milhões em conjunto com a Fundação Rockefeller, a Monsanto Corporation, a Fundação Syngenta e o governo da Noruega, entre outros, naquilo que é chamado de 'banco de sementes do fim do mundo'. Oficialmente o projecto chama-se a Caverna Global de Sementes Svalbard (Svalbard Global Seed Vault) na ilha norueguesa de Spitsbergen, no arquipélago de Svalbard.
O banco de sementes está a ser construído no interior de uma montanha na ilha de Spitsbergen perto da aldeia de Longyearbven. Está pronto para o 'negócio', de acordo com os comunicados. O banco vai ter portas duplas à prova de explosão com sensores de movimento, duas câmaras pressurizadas e paredes de betão reforçado a aço com um metro de espessura. Conterá mais de três milhões de variedades diferentes de sementes de todo o mundo, 'para que se possa conservar a variedade das espécies para o futuro', segundo o governo norueguês. As sementes vão ser embaladas de forma especial para protecção contra a humidade. Não haverá pessoal a tempo inteiro, mas a relativa inacessibilidade da caverna facilitará a fiscalização de qualquer possível atividade humana. Falha-nos alguma coisa? Os comunicados de imprensa afirmaram, 'para que se possa conservar a variedade das espécies para o futuro'. Que futuro é esse que os patrocinadores do banco de sementes prevêem poderá vir a ameaçar a disponibilidade global das sementes actuais, quando a maior parte delas já está bem protegida em bancos de sementes existentes em todo o mundo? Sempre que Bill Gates, a Fundação Rockefeller, a Monsanto e a Syngenta se juntam num projecto comum, vale a pena escavar um pouco mais por detrás das rochas de Spitsbergen. Se o fizermos vamos encontrar coisas fascinantes. O primeiro ponto digno de nota é saber quem é que patrocina a caverna de sementes do fim do mundo. Aqui, em conjunto com os noruegueses, estão, conforme já dito, a Fundação Bill & Melinda Gates; o gigante americano da 'agribusiness' DuPont/Pioneer Hi-Bred, um dos maiores proprietários mundiais de patentes de sementes de organismos geneticamente modificados (OGM) e de agroquímicos afins; a Syngenta, a importante companhia de sementes OGM e agroquímicos, com sede na Suiça, através da Fundação Syngenta; a Fundação Rockefeller, um grupo privado que criou a "revolução genética com mais de 100 milhões de dólares em sementes desde os anos 70; o CGIAR, a rede global criada pela Fundação Rockefeller para promover o seu ideal de pureza genética através da alteração da agricultura. O CGIAR e 'O Projecto' Conforme pormenorizei no livro 'Seeds of Destruction' , a Fundação Rockefeller, o Conselho para Desenvolvimento da Agricultura de John D. Rockefeller III e a Fundação Ford juntaram esforços em 1960 para criar o Instituto Internacional de Investigação do Arroz (IIIR) em Los Baños, nas Filipinas. Em 1971, o IIIR da Fundação Rockefeller, em conjunto com o seu Centro Internacional de Melhoramento do Milho e do Trigo, com sede no México, e com mais outros dois centros internacionais de investigação criados pelas Fundações Rockefeller e Ford, o IITA para a agricultura tropical, na Nigéria, e o IIIR para o arroz, nas Filipinas, aliaram-se para formar um único Grupo Consultivo para Investigação Agrícola Internacional (Consultative Group on International Agriculture Research - CGIAR) O CGIAR foi delineado numa série de conferências privadas realizadas no centro de conferências da Fundação Rockefeller em Bellagio, na Itália. Os participantes chave nas conversações de Bellagio foram George Harrar, da Fundação Rockefeller, Forrest Hill da Fundação Ford, Robert McNamara do Banco Mundial e Maurice Strong, o organizador ambiental internacional da família Rockefeller, que, enquanto administrador da Fundação Rockefeller, organizou a Cimeira da Terra das Nações Unidas em Estocolmo, em 1972. Há muitas décadas a fundação preocupava-se em por a ciência ao serviço da eugenia, uma versão repugnante da pureza racial, a que fora dado o nome de 'O Projecto'. Para garantir o maior impacto, o CGIAR atraiu a Organização para a Agricultura e Alimentação e o Programa para o Desenvolvimento, ambas das Nações Unidas, e o Banco Mundial. E assim, mediante uma distribuição cuidadosamente planeada dos seus financiamentos iniciais, no início dos anos 70 a Fundação Rockefeller já estava em posição de delinear a política da agricultura global no início dos anos 70. E de facto delineou-a. Financiado por generosas doações para estudos das Fundações Rockefeller e Ford, o CGIAR providenciou para que os principais cientistas da agricultura e agrónomos do Terceiro Mundo passassem a 'dominar' os conceitos do moderno agribusiness de modo a poderem levá-los para os seus países. Neste processo criou uma valiosa rede de influências para a promoção do agribusiness americano nesses países, muito em especial para a promoção da 'Revolução Genética' OGM nos países em desenvolvimento, tudo isto em nome da ciência e da eficácia, do mercado livre e da agricultura.

Manipular geneticamente uma raça dominante? Agora sim, o Banco de Sementes Svalbard começa a tornar-se interessante. Mas ainda há mais. 'O Projecto' a que me referi acima é um projecto da Fundação Rockefeller e de poderosos interesses financeiros desde os anos 20 para utilizar a eugenia, posteriormente rebaptizada de genética, para justificar a criação de uma Raça Dominante geneticamente manipulada. Hitler e os nazis chamaram-lhe a Raça Dominante Ariana. A eugenia de Hitler foi financiada em grande parte por esta mesma Fundação Rockefeller que está hoje a construir uma caverna de sementes no fim do mundo para preservar amostras de todas as sementes do nosso planeta. Ora isto começa a tornar-se muito intrigante. Foi esta mesma Fundação Rockefeller quem criou a disciplina pseudo-científica da biologia molecular no seu objectivo incansável de reduzir a vida humana a uma 'sequência genética definidora' que, segundo esperava, poderia depois ser modificada de modo a alterar os traços humanos a bel-prazer. Os cientistas de eugenia de Hitler (muitos dos quais foram discretamente levados para os Estados Unidos depois da Guerra para continuarem as suas investigações em eugenia biológica) contribuíram em muito para o trabalho básico da engenharia genética de diversas formas de vida, grande parte do qual foi apoiado abertamente até ao Terceiro Reich pelas generosas contribuições da Fundação Rockefeller. Foi a mesma Fundação Rockefeller quem criou a chamada Revolução Verde, na sequência de uma viagem ao México em 1946, de Nelson Rockefeller e de Henry Wallace, ex-secretário da Agricultura do Novo Acordo e fundador da Hi-Bred Seed Company. A Revolução Verde propunha-se resolver o problema mundial da fome, um problema importante no México, na Índia e noutros países escolhidos onde Rockefeller actuava. O agrónomo da Fundação Rockefeller, Norman Borlaug, ganhou o Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho, uma coisa de que não pode orgulhar-se muito, dado que o partilhou com Henry Kissinger. Na realidade, como anos depois se veio a verificar, a Revolução Verde foi um brilhante esquema da família Rockefeller para montar um agribusiness globalizado que depois pudesse vir a monopolizar, tal como já tinha feito na indústria petrolífera mundial meio século antes. Como Henry Kissinger declarou nos anos 70, 'se controlarmos o petróleo, controlamos o mundo; se controlarmos os alimentos, controlamos a população'. O agribusiness e a Revolução Verde de Rockefeller andaram de mãos dadas. Fizeram parte de uma grande estratégia em que a Fundação Rockefeller alguns anos depois veio a financiar a investigação da engenharia genética de plantas e animais. John H. Davis foi secretário assistente da Agricultura no tempo do Presidente Dwight Eisenhower no início dos anos 50. Saiu de Washington em 1955 e foi para a Escola Superior de Negócios de Harvard, um sítio pouco vulgar para um especialista em agricultura naquela época. Tinha uma estratégia clara. Em 1956, Davis escreveu um artigo na Harvard Business Review em que afirmava que "a única forma de resolver o chamado problema agrícola duma vez por todas, e evitar programas governamentais enfadonhos, é evoluir da agricultura para o agribusiness ". Sabia muito bem o que pretendia, embora pouca gente na altura pensasse nisso – uma revolução na produção agrícola que concentrasse o controlo da cadeia alimentar nas mãos das multinacionais, fora do cultivo familiar tradicional. Um aspecto crucial que motivava o interesse da Fundação Rockefeller e das empresas americanas de agribusiness era o facto de a Revolução Verde se basear na proliferação de novas sementes híbridas nos mercados em desenvolvimento. Um aspecto vital das sementes híbridas era a sua falta de capacidade reprodutiva. Os híbridos tinham incorporada uma protecção contra a multiplicação. Ao contrário das espécies normais polinizadas a céu aberto cujas sementes dão colheitas semelhantes às plantas suas produtoras, a produção de sementes nascidas das plantas híbridas era significativamente mais baixa do que as da primeira geração. Esta característica de produção decrescente dos híbridos teve como consequência que os agricultores têm normalmente que comprar sementes todos os anos para poderem obter colheitas altas. Mais ainda, a produção inferior na segunda geração eliminou o comércio de sementes que era feito quase sempre por produtores de sementes sem a autorização do criador. Evitava-se assim a redistribuição das sementes dos cereais comerciais feita por intermediários. Se as grandes empresas multinacionais de sementes pudessem controlar internamente as linhagens das sementes parentais, nenhum concorrente ou agricultor conseguiria produzir o híbrido. A concentração global das patentes de sementes híbridas num punhado de gigantescas companhias de sementes, lideradas pela Pioneer Hi-Bred da DuPont e pela Dekalb da Monsanto estabeleceu a base para a posterior revolução das sementes OGM.
Com efeito, a introdução da moderna tecnologia agrícola americana, dos fertilizantes químicos e das sementes híbridas comerciais, tudo isso tornou os agricultores locais dos países em desenvolvimento, em especial aqueles que tinham terras maiores, dependentes dos abastecimentos das companhias estrangeiras de agribusiness e de petroquímicos, na sua maioria americanas. Foi o primeiro passo do que viria a ser um processo cuidadosamente planeado e que iria durar décadas. Com a Revolução Verde o agribusiness veio a invadir significativamente mercados que anteriormente eram pouco acessíveis aos exportadores americanos. Esta tendência foi posteriormente rotulada de "agricultura orientada pelo mercado". Na realidade, tratou-se de uma agricultura controlada pelo agribusiness. Durante a Revolução Verde, a Fundação Rockefeller e mais tarde a Fundação Ford trabalharam de braço dado modelando e apoiando as metas políticas estrangeiras da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e da CIA. Um dos principais efeitos da Revolução Verde foi despovoar as terras de camponeses que foram forçados a emigrar para bairros de lata em volta das cidades numa procura desesperada de trabalho. Não aconteceu por acaso, fazia parte do plano para criar bolsas de mão-de-obra barata para as manufacturas multinacionais americanas, a 'globalização' dos últimos anos. Quando a auto-promoção em torno da Revolução Verde esmoreceu, os resultados eram muito diferentes do que havia sido prometido. Tinham surgido problemas com o uso indiscriminado dos novos pesticidas químicos, muitas vezes com graves consequências para a saúde. O cultivo de monocultura das novas variedades de sementes híbridas reduziu a fertilidade do solo e das produções com o passar do tempo. Os primeiros resultados foram impressionantes: colheitas duplas ou triplas para alguns cereais como o trigo e mais tarde o milho, no México. Mas isso depressa passou à História. A Revolução Verde foi normalmente acompanhada de grandes projectos de irrigação que incluíam quase sempre empréstimos do Banco Mundial para construção de enormes barragens novas, que inundavam áreas previamente escolhidas e terra arável fértil. O super-trigo também produzia maiores colheitas através da saturação do solo com enormes quantidades de fertilizantes por hectare, sendo que os fertilizantes eram produtos derivados de nitratos e do petróleo, controlados pelas principais companhias petrolíferas conhecidas pelas Sete Irmãs, dominadas pelos Rockefeller. Também se utilizaram enormes quantidades de herbicidas e pesticidas, criando mercados adicionais para os gigantes do petróleo e dos químicos. Como um analista disse, na verdade a Revolução Verde foi meramente uma revolução química. Os países em desenvolvimento não tinham capacidade para pagar as enormes quantidades de fertilizantes e pesticidas químicos. Conseguiam o favor do crédito do Banco Mundial e de empréstimos especiais do Chase Bank e de outros grandes bancos de Nova Iorque, escudados por garantias do governo americano. Aplicados num grande número de países em desenvolvimento, esses empréstimos foram sobretudo para os grandes proprietários rurais. Quanto aos agricultores mais pequenos a situação foi diferente. Os agricultores mais pequenos não podiam pagar os produtos químicos e outros produtos modernos e tinham que pedir dinheiro emprestado. A princípio, diversos programas governamentais tentaram providenciar alguns empréstimos aos agricultores para que eles pudessem comprar sementes e fertilizantes. Os agricultores que não conseguiam participar neste género de programas tinham que pedir emprestado ao sector privado. Dadas as exorbitantes taxas de juro dos empréstimos informais, muitos pequenos agricultores nem sequer aproveitaram os benefícios das colheitas iniciais mais altas. Depois da colheita, tinham que vender a maioria ou mesmo todo o cereal para satisfazer os empréstimos e os juros. Ficaram dependentes dos usurários e dos comerciantes e muitas vezes perderam as suas terras. Mesmo com os empréstimos a juros baixos das organizações governamentais, o cultivo dos cereais de subsistência deu lugar à produção de colheitas de dinheiro. Há décadas que os mesmos interesses, incluindo a Fundação Rockefeller que apoiou a Revolução Verde inicial, têm manobrado para promover uma segunda 'Revolução Genética' como lhe chamou há alguns anos o presidente da Fundação Rockefeller, Gordon Conway, ou seja, a disseminação de produtos agrícolas e comerciais industriais, incluindo sementes OGM patenteadas. Gates, Rockefeller e uma Revolução Verde em África Tendo bem presente o verdadeiro enquadramento da Revolução Verde da Fundação Rockefeller dos anos 50, torna-se deveras curioso que a mesma Fundação Rockefeller, em conjunto com a Fundação Gates, que estão agora a investir milhões de dólares para preservar todas as sementes contra um possível cenário de "fim do mundo", estejam também a investir milhões num projecto chamado 'A Aliança para uma Revolução Verde em África' (The Alliance for a Green Revolution in Africa). A AGRA, como se intitula, é de novo uma aliança com a mesma Fundação Rockefeller que criou a "Revolução Genética". Isto confirma-se se olharmos para o Conselho de Administração da AGRA. Inclui nada mais, nada menos do que o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, como presidente. No seu discurso de tomada de posse num evento do Fórum Económico Mundial em Cape Town, na África do Sul, em Junho de 2007, Kofi Annan afirmou, 'Aceito este desafio agradecendo à Fundação Rockefeller, à Fundação Bill & Melinda Gates, e a todos os outros que apoiam a nossa campanha africana'. A juntar ao conselho da AGRA aparece um sul-africano, Strive Masiyiwa que é director da Fundação Rockefeller. Inclui Sylvia M. Mathews da Fundação Bill & Melinda Gates; Mamphela Ramphele, ex director-gerente do Banco Mundial (2000-2006); Rajiv J. Shah, da Fundação Gates; Nadya K. Shmavonian da Fundação Rockefeller; Roy Steiner da Fundação Gates; Nadya K. Shmavonian da Fundação Rockefeller; Roy Steiner da Fundação Gates. Para além destes, uma 'Aliança para a AGRA' inclui Gary Toenniessen, director-gerente da Fundação Rockefeller e Akinwumi Adesina, director associado da Fundação Rockefeller. Para completar o painel, o 'Programas para a AGRA' inclui Peter Matlon, director-gerente, Fundação Rockefeller; Joseph De Vries, director do 'Programa para os Sistemas de Sementes de África' e director sócio, Fundação Rockefeller; Akinwumi Adesina, director sócio, Fundação Rockefeller. Tal como a velha e falhada Revolução Verde na Índia e no México, a nova Revolução Verde em Africa é obviamente uma alta prioridade da Fundação Rockefeller. Embora actualmente mantenham um perfil discreto, pensa-se que a Monsanto e os principais gigantes do agribusiness GMO estão por detrás da utilização da AGRA de Kofi Annan para disseminar por toda a África as suas sementes patenteadas OGM, sob o rótulo enganador de 'biotecnologia', o novo eufemismo para as sementes geneticamente modificadas patenteadas. Até à data, a África do Sul é o único país africano que permite a plantação legal de cereais OGM. Em 2003 Burkina Faso autorizou testes com OGM. Em 2005 o Gana de Kofi Annan adoptou leis de bio-segurança e funcionários ao mais alto nível expressaram a intenção de prosseguir com a investigação sobre cereais OGM. A Africa é o próximo alvo na campanha do governo americano para disseminar os OGM's a nível mundial. Os seus solos férteis tornam-na num candidato ideal. Não é de surpreender que muitos governos africanos temam o pior dos patrocinadores dos OGM's, já que tem sido em Africa que se iniciaram muitos projectos de engenharia genética e de bio-segurança, com o objectivo de introduzir os GMO's nos sistemas agrícolas africanos. Estes projectos incluem patrocínios oferecidos pelo governo americano para formar nos EUA cientistas africanos em engenharia genética, para projectos de bio-segurança financiados pela Organização dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e pelo Banco Mundial, e para investigação de OGM's envolvendo plantações alimentares indígenas africanos. A Fundação Rockefeller tem vindo a trabalhar desde há anos para promover, quase sempre sem êxito, projectos para introdução de OGM's em terras de África. Eles apoiaram a investigação da aplicabilidade do algodão OGM nos planaltos Makhathini na África do Sul. A Monsanto, que tem um pé bem metido na indústria de sementes da África do Sul, tanto de OGM como de híbridos, concebeu um engenhoso programa para pequenos proprietários, conhecido por a Campanha das 'Sementes da Esperança', que está a introduzir um pacote de revolução verde entre agricultores pobres de pequena dimensão, seguido, evidentemente, por sementes patenteadas OGM da Monsanto. A Syngenta AG da Suiça, um dos 'Quatro Cavaleiros do Apocalipse OGM' está a introduzir milhões de dólares numa nova instalação de estufas em Nairobi, para desenvolver trigo OGM resistente a insectos. A Syngenta também faz parte do CGIAR. Em direcção a Svalbard Ora bem, será isto simplesmente relaxamento filosófico? O que leva as fundações Gates e Rockefeller em uníssono a promover a proliferação em toda a África de sementes patenteadas e de sementes Terminator que serão patenteadas dentro em pouco, um processo que, tal como aconteceu em todos os outros lugares do mundo, destrói as variedades de sementes de plantas quando é introduzido o agribusiness industrializado da monocultura? E em simultâneo estão a investir dezenas de milhões de dólares para preservar todas as variedades de sementes conhecidas numa caverna de fim do mundo, à prova de bombas, perto do longínquo Círculo Árctico, 'para que se possa conservar a variedade das espécies para o futuro', para voltar a repetir o seu comunicado oficial? Não é por acaso que as fundações Rockefeller e Gates se uniram para impulsionar uma Revolução Verde estilo OGM em Africa ao mesmo tempo que estão a financiar discretamente a 'caverna de sementes do fim do mundo' em Svalbard. Os gigantes do agribusiness OGM estão enterrados até às orelhas no projecto Svalbard. Toque de Artista na Caverna do Fim do Mundo Svalbard Na realidade, todo o empreendimento de Svalbard e as pessoas nele envolvidas fazem lembrar as imagens catastróficas do bestseller de Michael Crichton, 'O Enigma de Andrómeda', um filme arrepiante de ficção científica em que uma doença mortal de origem extraterrestre provoca a rápida e fatal coagulação do sangue ameaçando toda a espécie humana. Em Svalbard, o futuro repositório de sementes mais seguro do mundo vai ser guardado pelos polícias da Revolução Verde OGM – as Fundações Rockefeller e Gates, a Syngenta, a DuPont e a CGIAR. O projecto Svalbard vai ser dirigido por uma organização chamada Global Crop Diversity Trust (GCDT). Quem são eles para guardarem este depósito impressionante de todas as variedades de sementes do planeta? O GCDT foi fundado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Bioversity International (antigo Instituto Internacional de Investigação Genética de Plantas), um desdobramento do CGIAR. O Trust tem sede em Roma. O seu conselho é presidido por Margaret Catley-Carlson, uma canadiana que também está no conselho consultivo do Group Suez Lyonnaise des Eaux, uma das maiores companhias privadas de água do mundo. Catley-Carlson também foi presidente até 1998 do Population Council, com sede em Nova Iorque, a organização para redução da população de John D. Rockefeller, fundada em 1952 para promover o programa de eugenia da família Rockefeller sob a capa de propaganda "planeamento familiar", dispositivos para controlo de nascimentos, esterilização e "controlo da população" nos países em desenvolvimento. Um outro membro do conselho do GCDT é Lewis Coleman, antigo executivo do Bank of America, actualmente chefe da Hollywood DreamWorks Animation. Coleman é também o principal director do conselho da Northrup Grumman Corporation, uma das maiores empreiteiras americanas da indústria militar, com contratos com o Pentágono. Jorio Dauster (Brasil) é também presidente do conselho da Brasil Ecodiesel. Foi embaixador do Brasil na União Europeia e negociador principal da dívida externa do Brasil para o ministro das Finanças. Dauster também foi presidente do Instituto Brasileiro do Café e coordenador do 'Projecto para a Modernização do Sistema de Patentes do Brasil', que envolve a legalização de patentes de sementes que são geneticamente modificadas, uma coisa que até há pouco tempo era proibida pelas leis do Brasil. Cary Fowler é o director executivo do Trust. Fowler foi professor e director de investigação no Departamento para o Ambiente Internacional & Estudos de Desenvolvimento na universidade norueguesa de Ciências da Vida. Foi também um consultor sénior do director-geral da Bioversity International. Representou ali os Centros Futuros de Searas do CGIAR em negociações sobre o Tratado Internacional para os Recursos Genéticos de Plantas. Nos anos 90 chefiou o Programa Internacional para os Recursos Genéticos de Plantas na FAO. Delineou e supervisionou as negociações do Plano Global de Acção da FAO para os Recursos Genéticos de Plantas, adoptado por 150 países em 1996. É membro antigo do Conselho Nacional dos Recursos Genéticos de Plantas dos EUA e do conselho de administração do Centro Internacional do Melhoramento do Milho e do Trigo no México, mais um projecto da Fundação Rockefeller e do CGIAR. O Dr. Magla Rai da Índia, membro do conselho do GCDT, é o secretário do Departamento da Investigação e Educação Agrícola da Índia (DARE) e director-geral do Conselho Indiano para a Investigação Agrícola (ICAR). É também membro do conselho do Instituto Internacional de Investigação do Arroz (IRRI) da Fundação Rockefeller, que promoveu a primeira grande experiência GMO do mundo, o tão apregoado 'Arroz de Ouro' que veio a ser um falhanço. Rai foi membro do conselho do CIMMYT (Centro Internacional do Melhoramento do Milho e do Trigo) e membro do conselho executivo do CGIAR. Os Global Crop Diversity Trust Donors, ou anjos financiadores, incluem também, nas palavras de Humphrey Bogart no clássico Casablanca, 'todos os suspeitos habituais'. Além das Fundações Rockefeller e Gates, os Doadores incluem os gigantes OGM's DuPont-Pioneer Hi-Bred, Syngenta de Basle na Suiça, o CGIAR e a USAID, uma organização do Departamento de Estado para ajuda ao desenvolvimento, pró-OGM no que se refere a energia. Na verdade, parece que temos as raposas do OGM e da redução da população a guardar o galinheiro da humanidade, o armazém em Svalbard global da diversidade de sementes. Svalbard agora, porquê? É legítimo perguntar porque é que Bill Gates e a Fundação Rockefeller em conjunto com os principais gigantes do agribusiness da engenharia genética, como a DuPont e a Syngenta, e ainda com o CGIAR estão a construir a Caverna das Sementes do Juízo Final lá no Árctico. Primeiro que tudo, quem utiliza um banco de sementes destes? Os principais utilizadores dos bancos genéticos são os produtores de plantas e os investigadores. Os maiores produtores actuais de plantas são a Monsanto, a Dupont, a Syngenta e a Dow Chemical, os gigantes GMO globais que patenteiam plantas. Desde o início de 2007 que a Monsanto detém, em conjunto com o governo dos Estados Unidos, os direitos mundiais da patente da planta chamada 'Terminator' ou Tecnologia de Restrição de Uso Genético (Genetic Use Restriction Technology, GURT). O Terminator é uma tecnologia sinistra pela qual uma semente comercial patenteada se 'suicida' após uma colheita. O controlo das companhias privadas de sementes é total. Nunca existiu na história da humanidade um tal controlo e um tal poder destes sobre a cadeia alimentar. Esta característica do Terminator habilmente engendrada geneticamente obriga os agricultores a recorrer todos os anos à Monsanto ou a outros fornecedores de sementes OGM para obter novas sementes de arroz, soja, milho, trigo, ou outros cereais de que precisem para alimentarem as suas populações. Se for introduzido em grande escala em todo o mundo, pode, talvez dentro de uma década, tornar a maioria dos produtores de alimentos do mundo em servos feudais, escravos de três ou quatro gigantescas companhias de sementes como a Monsanto ou a DuPont ou a Dow Chemical. Claro que isso também pode dar azo a que essas companhias privadas, porventura por ordem do seu governo local, Washington, recusem sementes a este ou aquele país em desenvolvimento cuja política possa ir contra a de Washington. Aqueles que dizem 'aqui isso não pode acontecer' deviam observar com mais atenção os actuais acontecimentos internacionais. A mera existência dessa concentração de poder em três ou quatro gigantes do agribusiness com base nos EUA é uma razão para o boicote legal de todos os cereais OGM, mesmo que os seus ganhos em colheitas fossem reais, o que manifestamente não são. Estas companhias privadas, a Monsanto, a DuPont e a Dow Chemical, nem sequer têm um registo imaculado em termos de protecção da vida humana. Desenvolveram e proliferaram inovações como a dioxina, os bifenis policlorinados, o agente laranja. Encobriram durante décadas indícios óbvios cancerígenos e de outras consequências graves para a saúde humana decorrentes do uso dos químicos tóxicos. Enterraram relatórios científicos sérios sobre o facto de o herbicida mais utilizado a nível mundial, o glifosato, o ingrediente essencial do herbicida Roundup da Monsanto que está relacionado com a compra da maioria das sementes manipuladas geneticamente pela Monsanto, é tóxico quando se infiltra na água potável. A Dinamarca proibiu o glifosato em 2003 quando se confirmou que tinha contaminado as águas subterrâneas do país. A diversidade armazenada em bancos genéticos de sementes é a matéria-prima para a produção de plantas e extremamente importante para a investigação biológica básica. Todos os anos são distribuídas para esses fins várias centenas de milhares de amostras. A FAO das Nações Unidas lista uns 1 400 bancos de sementes em todo o mundo, sendo o maior deles propriedade do governo dos Estados Unidos. Outros grandes bancos situam-se na China, na Rússia, no Japão, na Índia, na Coreia do Sul, na Alemanha e no Canadá, por ordem decrescente de dimensão. Além disso, o CGIAR administra uma cadeia de bancos de sementes em centros seleccionados a nível mundial. O CGIAR, fundado em 1972 pela Fundação Rockefeller e pela Fundação Ford para disseminar o seu modelo de agribusiness Revolução Verde, controla a maior parte dos bancos privados de sementes desde as Filipinas até à Síria e ao Quénia. Em todos estes bancos de sementes mantém mais de seis milhões e meio de variedades de sementes, das quais quase dois milhões são 'distintas'. A Caverna do Fim do Mundo Svalbard vai ter capacidade para albergar quatro milhões e meio de sementes diferentes. OGM como arma de guerra biológica? E chegamos agora ao cerne do perigo e do potencial para a utilização indevida inerente ao projecto Svalbard de Bill Gates e da fundação Rockefeller. Será que o desenvolvimento de sementes patenteadas para os cereais de sustento fundamental da maior parte do mundo, como o arroz, o trigo, o milho e as plantas de forragem como a soja possa acabar por vir a ser utilizado numa horrível forma de guerra biológica? O objectivo explícito do grupo de pressão para a eugenia financiado por abastadas famílias de elite, como os Rockefeller, os Carnegie, os Harriman e outros desde os anos 20, corporizou aquilo a que chamaram 'eugenia negativa', a eliminação sistemática de descendências indesejáveis. Margaret Sanger, uma eugenista apressada, fundadora da Paternidade Planeada Internacional e íntima da família Rockefeller, em 1939 criou algo chamado The Negro Project, com base em Harlem, o qual, como ela confidenciou numa carta a um amigo, era todo sobre o facto de que, como ela afirmou, 'queremos exterminar a população negra'. Em 2001 uma pequena companhia de biotecnologia da Califórnia, a Epicyte, anunciou o desenvolvimento de trigo geneticamente manipulado que continha um espermicida que tornava estéril o sémen dos homens que o comessem. Na época a Epicyte fez um acordo de associação para disseminar esta tecnologia com a DuPont e a Syngenta, dois dos patrocinadores da Caverna de Sementes do Fim do Mundo Svalbard. A Epicyte foi depois comprada por uma companhia de biotecnologia da Carolina do Norte. O que é de espantar é que a Epicyte desenvolveu o seu trigo OGM espermicida com financiamentos para investigação do Departamento da Agricultura americano, o mesmo departamento que, apesar da oposição mundial, continuou a financiar o desenvolvimento da tecnologia Terminator, hoje propriedade da Monsanto. Nos anos 90, a Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas desencadeou uma campanha para vacinar milhões de mulheres na Nicarágua, no México e nas Filipinas, de idades compreendidas entre os 15 e os 45 anos, supostamente contra o tétano, uma doença que pode ser provocada por pisar um prego enferrujado, por exemplo. A vacina não foi administrada a homens ou rapazes, apesar de presumivelmente eles poderem igualmente pisar pregos enferrujados tal como as mulheres. Perante esta anomalia estranha, o Comité Pró Vida do México, uma organização laica católica romana, ficou desconfiada e mandou testar amostras da vacina. Os testes revelaram que a vacina do tétano que estava a ser administrada pela OMS apenas a mulheres em idade de procriarem, continha gonadotrofina coriónica (HCG) humana, uma hormona natural que, quando combinada com um portador toxóide de tétano estimula anticorpos tornando a mulher incapaz de manter uma gravidez. Nenhuma das mulheres vacinadas foi informada disso. Soube-se mais tarde que a Fundação Rockefeller em conjunto com o Conselho da População de Rockefeller, o Banco Mundial (anfitrião do CGIAR) e os Institutos Nacionais de Saúde dos EU, tinham estado todos envolvidos num projecto que durou 20 anos, iniciado em 1972, para desenvolver a escondida vacina de aborto com um portador de tétano para a OMS. Mais ainda, o governo da Noruega, o anfitrião da Caverna de Sementes do Fim do Mundo Svalbard, doou 41 milhões de dólares para desenvolver a vacina especial abortiva do tétano. Será coincidência que estas mesmas organizações, desde a Noruega à Fundação Rockefeller, passando pelo Banco Mundial, estejam também envolvidas no projecto do banco de sementes de Svalbard? Segundo o Prof. Francis Boyle, que redigiu a Lei Antiterrorista de Armas Biológicas de 1989 aprovada pelo Congresso dos EUA, o Pentágono 'está agora empenhado em travar e ganhar a guerra biológica', objectivo integrado nas duas directivas de estratégia nacional de Bush adoptadas em 2002, 'sem conhecimento nem análise pública', segundo ele faz notar. Boyle acrescenta que só em 2001-2004 o governo federal dos EUA gastou em trabalhos civis relacionados com a guerra biológica, 14,5 mil milhões de dólares, uma soma incrível. O biólogo Richard Ebright, da Universidade de Rutgers, calcula que mais de 300 instituições científicas e cerca de 12 mil pessoas individuais nos EUA têm actualmente acesso a elementos patogénicos adequados à guerra biológica. Só doações dos Institutos Nacionais de Saúde do governo americano para investigação de doenças infecciosas com potencial para guerra biológica, há 497. Claro que isto é hoje justificado sob a rubrica da defesa contra possíveis ataques terroristas. Muitos dos dólares do governo americano gastos na investigação da guerra biológica envolvem engenharia genética. O professor de biologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Jonathan King, diz que os 'crescentes programas de terrorismo biológico representam um perigo emergente significativo para a nossa população'. King acrescenta que, 'embora esses programas sejam sempre rotulados de defensivos, quando se trata de armas biológicas, os programas defensivos e ofensivos sobrepõem-se quase completamente'. O tempo o dirá, que os deuses nos proteja, se o Banco de Sementes do Fim do mundo Svalbard de Bill Gates e da Fundação Rockefeller, faz parte de outra Solução Final, desta vez envolvendo a extinção do morimbundo ; Grande Planeta Terra.

28/02/08

Post denuncia:byYoung Vampire Luke


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Monday, February 25

Simone de Beauvoir - Aberta a caixa de pandora!!! O orgasmo feminista




Simone de Beauvoir, que nasceu há cem anos, deu a luz ao feminismo (também no sentido Iluminista). Mas, na França, as solenidades do centenário estão sendo abalroadas pelo sexo da autora de ‘O Segundo Sexo’. Foi aberta uma caixa de Pandora, com o lançamento de dúzias de livros e documentários de TV sobre vida sexual da escritora.

O reboliço ofuscou tributos como a atribuição do nome dela a uma ponte sobre o Sena ou um reverente simpósio na Sorbonne. O ‘Nouvel Observateur’ estampou-a nua na capa, o ‘L’Express’ interrogou-se se o país estava finalmente pronto para desafiar o ícone, e o ‘Le Point’ destacou uma nova biografia que acusa Simone de “libertinagem calculada”.

Isto é: ela terá professado um ocasional lesbianismo só para chocar. Mais: a pensadora sofria de “complexo de Pigmaleão”. O Pigmaleão, claro, era Sartre. O par, conhecido como “o Fred Astaire e a Ginger Rogers do Existencialismo”, nunca casou nem viveu junto – manteve até ao fim uma “relação aberta”, baseada na “honestidade”.

Porém, o que as investigações indicam é que a matriarca do feminismo sujeitou-se ao patriarcalismo do filósofo, um tipo glacial, mandão e machista (enfim, o estereótipo do “marido burguês”).

Pior: Simone volta e meia fazia de alcoviteira de Sartre, ajudando-o a seduzir jovens alunas (o filósofo não era propriamente um galã). Nas suas sofridas memórias, Bianca Lamblin conta que, ainda na cama de hotel em que acabara de perder a virgindade, ouviu Sartre a armar-se: “A criada ficará atónita, pois ontem desflorei outra jovem neste mesmo quarto.” Simone admitiu que teve o seu primeiro orgasmo aos 39 anos, não com o filósofo zarolho, mas com o romancista americano Nelson Algren. Numa carta, ela exprime a Algren o seu anseio de “lavar-te a loiça, de avental – e serei fiel como uma esposa exemplar.”

Anos antes, o Nobel de Literatura Albert Camus rejeitara o assédio de Beauvoir, comentando com Arthur Koestler: “Calcula o que ela diria ‘depois’, na almofada. Uma seca, com esta sabichona insuportável”. Ora, para mim, as revelações amorosas engrandecem Simone.

Demonstram que, ao contrário do que reza o cliché, feminismo não implica frigidez. E que, debaixo daquele indefectível turbante, pulsavam não somente silogismos ideológicos, mas emoções viscerais. Não “apenas” uma mulher, nem sobretudo uma intelectual – mas um ser humano, com as vulnerabilidades da praxe.

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Dados biográficos de Simone de Beauvoir.

Simone de Beauvoir (Paris 9 dejaneirode 1908) — Paris, 14 de abril de 1908), foi uma escritora,filósofa, existencialista e feminista francesa.. Ela escrevia romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e escreveu uma autobiografia..

A mais velha de duas filhas de Georges de Beauvoir, um advogado, e Françoise Brasseur, Simone mais tarde optou por se livrar de suas origens burguesas. Sua primeira moradia em Paris foi no boulevar Raspaill. Filha exemplar e aluna brilhante no Curso Désir, teve uma infância tranqüila e marcada pela dedicação aos estudos.

Na escola, estava sempre em primeiro lugar, junto com a amiga Elizabeth Mabille ("Zaza"), com quem teve uma relação de muitos anos que foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. Simone narrou esse episódio de sua vida, posteriormente, em seu primeiro livro autobiográfico, Memórias de Uma Moça bem-comportada, em que critica os valores burgueses.

Conheceu Jean-Paul Sartre na Sorbonne, no ano de 1929, e logo uniu-se estreitamente ao filósofo e a seu círculo, criando entre eles uma relação polêmica (foi uma relação "aberta", pois o casal tinha experiências amorosas com terceiros) e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto.

Foi professora de filosofia até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha.

SUAS OBRAS:

As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo.

Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da

Liberdade,e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores como O sangue dos outros (1944)s mandarins (1945) obra pela qual recebeu o

PêmioGoncourt e que é considerada a sua obra-prima.

As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa é responsável por si própria, introduzem-se também em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972).

Entre seus ensaios críticos cabe destacar O Segundo sexo (1949), uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento, onde teceu críticas apaixonadas sobre a atitude da sociedade para com os anciãos; e A cerimônia do adeus (1981), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre.

LESTAT NEWS





Friday, February 22

Um tipo bem sucedido de bezouro









Resolvi fazer esta matéria por ter visto em São Paulo um destes Bezourinhos que resiste ao tempo como nenhum outro.
O velho fusca rodando despreocupadamente no transito bizarro da capital paulista.
Saindo de Sp, fui para Italy- Milano e quem foi me buscar no aeroporto!!!!
Ele nosso simpático New Beetle: mais cool, em que nada lembranva, aquele fuscas pavoroso da cidade de SP.
Só que era ele mesmo!! repaginado, mas o nosso velho fusca de sempre...

Fusca, Fusquinha, Fuscão. Em todas suas variedades e quase 70 anos de história, o simpático carrinho – tão querido de Hitler – conquistou os corações de milhões de motoristas. E continua vivendo até hoje, no New Beetle.

O dicionário Aurélio nem arrisca uma etimologia: "Fusca: automóvel Volkswagen de motor de 1200 ou 1300 cilindradas; fusquinha". O termo possui ainda uma segunda acepção – "embriaguez, bebedeira", no português do Cabo Verde. Mas que dificilmente terá algo a ver com esse veículo de design absolutamente único.

O Brasil apelidou o Volkswagen Sedan com este nome curioso e de origem enigmática, ao contrário do resto mundo, onde é infalível a alusão a sua forma de besouro: Käfer na Alemanha, Beetle ou Bug nos países de língua inglesa, Escarabajo nos de língua espanhola, Maggiolino na Itália, ou Coccinelle na França.

Este ícone da indústria automobilística mundial foi criado em 1934 na Alemanha por Ferdinand Porsche, sob encomenda de Adolf Hitler. A meta do líder nazista era apresentar um "carro do povo", um Volkswagen, portanto.

Quando de seu lançamento, no ano seguinte, ele apresentava, entre outras características revolucionárias, motor refrigerado a ar e câmbio de quatro marchas. As duas pequenas janelas traseiras, em forma de "D" só apareceriam em 1936. De resto, quatro assentos, desempenho de até 100 quilômetros por hora, cruz suástica no pedal de freio, tudo por apenas 990 reichsmark: um povo, um reich, um carro.

Salvo pela sorte

Com o início da Segunda Guerra Mundial, o pacífico besourinho foi mobilizado como veículo bélico, com uma produção de 70 mil unidades e em diversas variantes, inclusive uma anfíbia. O fim da guerra quase significou a morte do Käfer: a fábrica de Hanôver estava em ruínas, mesmo antes do término de sua construção.

Foi necessária a providencial intervenção do major inglês Ivan Hirst, que redescobriu o modelo do velho "Volks". E assim a produção foi retomada, para serviços de primeira necessidade, como atendimento médico ou correios.

Prova do sucesso do projeto Fusca – do ponto de vista de uma "seleção natural das espécies industriais" – é o fato de que, aperfeiçoamentos de design à parte, não houve qualquer alteração significativa em sua mecânica, até 1956. A esta altura o automóvel já conquistava os Estados Unidos. Nos anos 60 ele foi mascote do movimento hippie.


Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Cartaz do Fusca de 1969Na década seguinte, sua popularidade era coroada com o lançamento, pelos Estúdios Walt Disney, de Se meu Fusca falasse. Tratava-se do primeiro de uma série de filmes dedicados a Herbie, um carrinho tão inteligente quanto sensível. Tudo isso, bem antes da primeira crise mundial do petróleo: quem se importava se o rechonchudo modelo não fazia nem sete quilômetros por litro de gasolina e engolia um horror de óleo?

Crepúsculo de uma lenda

Carisma à parte, os dias do Fusquinha estavam contados. Sua produção na Europa seria suspensa em 1978, e no Brasil, na década seguinte. O significado afetivo do veículo ainda era tão notável que, no início da década de 90, o então presidente Itamar Franco tentou heroicamente ressuscitá-lo.

A Volkswagen do Brasil completou meio século de existência em março de 2003. Desde o lançamento do Fusca no país, em 3 de janeiro de 1959, foram vendidas 3,3 milhões de unidades. Uma marca que nem um outro monstro sagrado como a Kombi pode fazer esquecer.

Em 10 de julho de 2003, foi fechada a última linha de produção do Fusca do mundo, em Puebla, no México. Uma existência de honrarias chegava a um fim nem tão digno assim: a prefeitura da Cidade do México condenara seus 100 mil táxis verdes, todos Fuscas, por tornar irrespirável a atmosfera da capital. Um golpe de misericórdia para a lenda automobilística, que nos últimos tempos não vendia mais do que mil unidades por mês.
A imortalidade do besouro - Mas não é à toa que o escaravelho – também uma espécie de coleóptero – é o símbolo egípcio da imortalidade: o Fusca sobrevive agora em seu sucessor, o New Beetle: mais cool, mais econômico. Os fuscamaníacos mais radicais sem dúvida torcerão o nariz para as modernizações na forma externa e outros detalhes. Mas é bom não esquecerem que, em cada "novo besouro", sorri o espírito de um simpático e venerável Fusquinha.

Se você leu esta matéria e ficou interessado em adquirir um besourinho deste,ai vai o preço dos bichinhos.
New Beetle Coupé: preço de varejo é 16.050 Euro(R$ 40,632.62)e o modelo conversível preço de varejo é 20.320 Euro (R$51,442.6595)

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______*MUDANDO DE ASSUNTO*_______________





















Thorsten Kanand, da empresa Microdrones, comanda em Dresden uma câmera voadora que já faz parte do equipamento da polícia da Saxônia. Os chamados zangões (ou drones, em inglês) transportam uma câmera e serão utilizados principalmente para sobrevoar estádios durante partidas de futebol. Espera-se que eles tenham um efeito de prevenção de conflitos, já que podem ajudar na identificação de hooligans que provocam brigas com outros torcedores.

Na minha opinião, seria perfeito umas desta sobrevoando o Maracanã...
Não acham???????




Post: By Young Vampire Luke


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Wednesday, February 20

Fim de uma era....Cubanos esperam com urgência uma mudança




A doença conseguiu o que nenhum inimigo foi capaz: a renúncia à presidência. Na prática, porém, não é um afastamento porque a sua influência estará omnipresente. Ninguém espera mudanças drásticas porque Raúl Castro é da mesma escola e viveu sempre à sua sombra....

Raúl Castro tem muito trabalho pela frente, após a renúncia do "líder máximo" Fidel Castro, uma das maiores figuras políticas do século 20. Uma mudança é o que mais querem os cubanos, diz Oliver Pieper.

Cambio é atualmente a palavra mais pronunciada em Cuba. Mudança, isto é o que querem principalmente os jovens cubanos, que não conhecem outro chefe de Estado senão Fidel Castro ou seu irmão Raúl, que conduz o governo há quase dois anos.

Cerca de 75% dos cubanos nasceram depois da revolução de 1959 com seu lema "patria o muerte". Com a renúncia de Fidel Castro a todos os seus cargos no Estado, fortalece-se a esperança de que algo mude.


Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Oliver PieperNão deixa de ser estranho que justamente no país dos arquiinimigos, os EUA, as pessoas nutram igualmente a esperança de uma nova política. Lá também a palavra mágica é mudança, change, com a qual o candidato à presidência Barack Obama encanta as pessoas.

Só que o caminho ainda é longo até que haja uma nova política entre os Estados Unidos e Cuba. Tanto que Obama provocou uma onda de indignação, ao dizer num debate televisivo estar disposto a um encontro com os líderes políticos de Cuba, sendo repreendido por isso por sua concorrente Hillary Clinton como ingênuo.

Raúl Castro, que com seus 76 anos pode ser perfeitamente visto como um presidente de transição, vai permanecer em seu curso de abertura progressiva de Cuba, seja na política econômica, seja com uma aproximação da União Européia, mas uma melhora das relações com os EUA ainda não faz parte da agenda política.

Nem pode fazer parte ainda, enquanto o "líder máximo" estiver vivo. Fidel Castro continuará agindo nos bastidores na condição de elder statesman, e publicando suas sabedorias acerca da política mundial no Granma, o jornal do partido.

Mas na verdade Cuba tem outros problemas completamente diferentes: o catastrófico abastecimento da população com gêneros alimentícios, por exemplo; o fato de que os cubanos precisam viver com o correspondente a 30 euros por mês, quando seriam necessários 80 euros. E a evasão dos jovens cubanos com boa formação, que vão tentar a sorte no México, nos EUA ou na Europa. Cuba – basta dar uma olhada na Havana cada vez mais decadente – tem o padrão de um país em desenvolvimento.

Portanto, muito trabalho para Raúl Castro, que será nomeado oficialmente como novo governante pela Assembléia Nacional e pelo Conselho de Estado. E trabalho que deveria ser realizado o mais rapidamente possível.

Em 1º de janeiro de 2009, Cuba festejará os 50 anos da revolução – no mais tardar, então, o novo chefe de governo deverá estar em condições de demonstrar seus primeiros sucessos. Mesmo que estes sucessos estejam apenas no fato de que a espera e a estagnação venham a se converter, finalmente, em um futuro – com uma mudança, por menor que seja.

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Quaisquer que sejam as circunstâncias, é sempre um dia bonito aquele em que uma ditadura desfalece um pouco mais – a renúncia de Fidel Castro, o mais antigo ditador no ativo (a governar despoticamente há 50 anos), comprova que o regime cubano está preparando alternativas desesperadas à sua figura carismática que sejam capazes de manter os privilégios da elite dirigente.

Primeiro vai tentar imitar a Síria e a Coreia do Norte, convertendo-se numa espécie de monarquia – o irmão do tirano, Raul Castro, deverá ser entronizado como sucessor. Dizem que tentará a receita chinesa: alguma liberdade económica mas nenhuns direitos políticos.

Mas os cubanos não possuem a submissão oriental – não acredito que resulte. Mal se descubra a panela de pressão um bocadinho, os cubanos quererão viver como os seus irmãos, os milhões refugiados na Florida.

E ainda bem.





Post: by Young Vampire Luke


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