Três estudos. O primeiro diz que embora os britânicos estejam duas vezes mais ricos do que em 1988, estão menos felizes. No segundo, 85 % dos norte-americanos declararam-se 'muito felizes' ou 'felizes'. (Talvez devido ao curso mais popular da Universidade de Harvard – o de Psicologia Positiva -, de acordo com o qual a felicidade é uma competência que pode ser aprendida.)
O último, de uma faculdade italiana, indica que 'os índices mais elevados de ordenados, instrução e participação política não provêm dos indivíduos mais satisfeitos'. Será a felicidade uma prerrogativa dos pobres e ignorantes? Nem pensar. É que ela, em condições normais, é por definição como os faróis: intermitente.E historicamente camaleônica. A epígrafe do meu livro-romance ¨Ich beging die größte Sünde, was ein Mann begehen kann - war 'nicht glücklich” – (Cometi o maior pecado que um homem pode cometer – não fui feliz). Não que eu (ah, esse livro promete!) saiba do que estou falando, pois é difícil dizer o que traz a felicidade – tanto o dinheiro como a pobreza já fracassou.
Na Antiguidade, a felicidade não era uma coisa a que as pessoas pudessem aspirar e perseguir: ela simplesmente lhes calhava por destino – ou podiam tirar o cavalinho da chuva. Talvez que por isto, em todas as línguas européias, a felicidade tenha uma raiz que significa 'acaso'. Já a doutrina Cristã conduziu a felicidade para fora deste Mundo – só marcava este gol quem estivesse fora de jogo (no Além). O Renascimento reagiu: para alguns, o sorriso enigmático da Mona Lisa é o de uma mulher que acabou de enganar o marido.
O Iluminismo, com o seu otimismo e volúpia pelo progresso, tornou a ventura terrena não apenas possível como quase obrigatória. Como se um desgraçado só fosse infeliz por masoquismo – e assim sendo, bem vistas as coisas, também era feliz. O advento do Prozac selou a beatitude final. Todavia, persistem os nossos espasmos de tristeza – só que mais escondidos. Hoje, o triste é, acima de tudo, um chato (e um grandessíssimo mala sem alça). O antídoto? Nicles. Pois tudo indica que a felicidade seja uma condição imaginária que, antigamente, os vivos atribuíam aos mortos, e que, hoje, é normalmente atribuída pelos adultos às crianças, e pelas crianças aos adultos. Uma troca de responsabilidade?
Pelo contrário: a felicidade é como as bruxas ou vampiros – não acreditamos neles, mas que existe, existe.
Por isso, carpe diem (curtam o dia)!
Meus deuses, isso pareceu um livro de auto-ajuda… :)
Retiro tudo o que disse!
NOTA:
Sobre o livro a se publicado no final do ano.
O livro fala uma pessoa que conheci na universidade, uma belíssima mulher inteligente e feliz.Que mesmo sendo vitima da tragédia de Chernobyl é uma pessoa com uma alegria impar.
Ela e portadora de uma anomalia genética. (Causada pelo fato de sua mãe ter sido exposta a radiação em sua gestação.) Nasceu com os antibraços com apenas alguns centímetros Ela é uma física convidada pela universidade para seu DOC . e ainta para completar toca divinamente piano.Nos dando uma lição de vida única...E mais, alguns fatos cotidianos, observados por mim, com uma apreciação analítica e filosófica.
Meu editor reclamou do tamanho do titulo do livro, mas não recuei da decisão.Mesmo porque tudo que é meu tem nomes longos ........
Estou de volta para esta tribuna virtual.
tenho muita coisa para contar destas ferias não tão boas.
Que quase termina com meu casamento ,mas isto eu conto depois....
Young Vampire Luke
LESTAT NEWS
Video do meu Brother Fábio Castro.
Como sempre bons trabalhos...
Muito bom Fabinho.
5 comments:
o textinho grande
legal o texto
tenho minhas duvidas se dinheiro traz ou nao felicidade
abraços
http://blogaragem.blogspot.com/
É... o conceito de felicidade já muito no decorrer das épocas, mas sempre tive uma idéia sobre isso. Acho que é como o conceito de verdade... não a platônica, mas a de James Willians... está em cada indivíduo...
Legal.
POO, gostei mesmo do seu post, espero uma visita sua no meu tbm!
abraço
Dae rapaz... por onde anda?
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