Thursday, September 7

Cativeiro da garota austríaca

Natascha Kampusch dungeon


Foi sequestrada aos 10 anos de idade!
Apos 8 anos, conseguiu fugir!


Ela deu uma entrevista hj q parou a Europa!!!

VIENA - A jovem austríaca Natascha Kampusch, fez nesta quarta-feira a sua primeira aparição pública desde que escapou, há duas semanas, do cativeiro onde foi mantida durante os últimos oito anos. Em entrevistas concedidas a uma emissora de TV, a um jornal e a uma revista austríacos, a jovem de 18 anos falou sobre os anos de solidão, sobre a agonia da clausura, mas não comentou se manteve relações sexuais com seu captor.

Mostrando-se confiante, apesar do drama que viveu, Natascha afirmou que durante os anos em que permaneceu confinada no cubículo construído embaixo da garagem da casa de Wolfgang Priklopil, só pensava em formas de escapar.
"Prometi que ficaria mais velha, mais forte e mais robusta para conseguir me libertar algum dia", disse ela na sua primeira entrevista a uma TV. "Fiz um trato comigo mesma de que a Natascha do futuro voltaria para libertar a menininha de 10 anos", disse à emissora emissora ORF.

Priklopil manteve Kampusch na cela subterrânea de apenas 6 metros quadrados e sem janelas na localidade de Strasshoff, a 25 quilômetros da capital austríaca, depois de seqüestrá-la, em 1998. A menina, então com 10 anos, estava indo para a escola quando foi capturada.

Natascha lembrou o horror que sentiu quando foi forçada a entrar pela primeira vez no porão que seria sua casa pelos anos seguintes.

Eu perguntava a mim mesma, toda hora, por que entre todas as pessoas isso foi acontecer comigo?

"Eu me senti muito claustrofóbica naquela salinha. Jogava garrafas de água contra as paredes e batia nelas com meus punhos para que talvez alguém ouvisse. Aquilo estava me atormentando e, se ele não tivesse me levado para dentro da casa em algum momento, para que eu tivesse um pouco mais de espaço para me mexer, acho que eu poderia ter enlouquecido", lembrou a jovem.

Kampusch fugiu do cativeiro em 23 de agosto, aproveitando que Priklopil havia se distraído com um telefonema. O sequestrador se matou logo em seguida, jogando-se na frente de um trem.

"Eu disse (a Priklopil) que eu não conseguia mais viver daquele jeito, disse a ele que certamente eu tentaria escapar", afirmou.

Em entrevista à revista News, Natasha disse: "Eu prometi a mim mesma que nunca desistiria de pensar em fugir. Sempre achei que não tinha nascido para ficar trancada e para ter minha vida arruinada totalmente".

Natascha se solidarizou com a dor da mãe do sequestrador e disse já saber que ele se mataria caso ela fugisse.

"Eu me senti muito claustrofóbica naquela salinha. Jogava garrafas de água contra as paredes e batia nelas com meus punhos para que talvez alguém ouvisse. Aquilo estava me atormentando e, se ele não tivesse me levado para dentro da casa em algum momento, para que eu tivesse um pouco mais de espaço para me mexer, acho que eu poderia ter enlouquecido", lembrou a jovem.
Eu estava totalmente ciente de que minha fuga também seria a sentença de morte para ele, porque ele sempre me ameaçou com o suicídio. Eu não tinha medo por mim mesma - amo a liberdade, e para mim a morte é a liberdade máxima, a redenção em relação a ele. Mas ele dizia o tempo todo que antes de tudo mataria os vizinhos, depois a mim e só então a si próprio".

"Ele indiretamente transformou a mim, ao homem que o levou à estação de trens e ao condutor do trem, em assassinos", arrematou.

A jovem disse ainda que o suicídio de seu captor, logo depois de sua fuga, foi um desperdício.

"Ninguém deveria se matar", disse ela. "Ele poderia ter-me dado tantas informações. Agora precisamos reconstruir as circunstâncias muito complexas sem ele."

Desespero
A revista "News" e o jornal "Kronen" foram os primeiros meios de comunicação a publicar fotografias da jovem no centro de um frenesi da mídia que contagiou o mundo. A adolescente concedeu entrevistas em troca de um pacote que inclui uma oferta de emprego, colaboração com seus estudos e ajuda habitacional.

Discutimos a questão por muito tempo e, pessoalmente, acho que ela deveria ficar mais protegida - disse o conselheiro da adolescente, Dietmar Ecker. - Mas depois conversei com a imprensa internacional e eles disseram com todas as letras: Se ela ficar escondida, os fotógrafos vão caçá-la até conseguir a primeira foto - acrescentou.



por Young Vampire Luke Lestat

LESTAT NEWS

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