Bem depois de quase um mês de cama volta a andar, isso pode parecer uma coisa simples para vocês, mas para mim foi como uma redenção (um premio). Quando meu médico tirou o imobilizador e botei o pé no chão. Foi uma dor alucinante, mas depois foi passando e consegui distribuir meu peso sobre a perna, dei meu primeiro passo. Isso descrito desta maneira parece uma coisa banal. Mas se vocês estivessem lá, com certeza morreriam de rir. Foi uma cena ridícula e hilária, Minha mulher abraçada a minha ex-mulher as duas chorando porque estava sentido dor. E reclamando com o medico não fazia nada para minha dor passar. Ela falava que o médico tinha que ter aplicado, uma anestesia.Neste momento caótico pedi para as duas saírem juntamente com o doutor Carll.

Elas não saíram, ficaram do lado de fora da porta do consultório perguntando se eu queria ajuda em uma altura que todos do setor de ortopedia veio verificar o que estava acontecendo.
O doutor me deu uma muleta para não forçar a perna e usá-la por mais uma semana, e começar as seções de fisioterapia.
Sai de lá apavorado com o vexame das duas, doido para tomar uma ducha bem longa, pelo fato de ter tomado uns banhos que deixava muito a desejar no quesito limpeza.
(vocês não fazem idéia do que é uma dona desconhecida te dar banho intimo. E o resto te limpar com uma toalha embebida em álcool).
É humilhante ter uma desconhecida lavando seu pinto com um ar de desprezo,
Como se meu melhor amigo fosse um nada, um zero a esquerda.).
Meu calvário não terminou ai.
Minha esposa é meia japa e fortemente influenciada pelos costumes e crenças brazileira,

Fez uma promessa de acender uma vela, assim que eu andasse novamente.
No carro, ela me comunica, amor temos que acender uma vela para Nossa senhora Aparecida. Pelo milagre alcançado
Promessa tem que pagar.
E afirma ela do nada, em resposta eu falei tudo bem paga .
Eu quero ir para casa porque quero tomar banho.
Daí ela fala, não amor!!!!! Temos que pagar a promessa.
Naquela hora exatamente começava a primeira briga séria do casal
Argumentou ela...Eu fiz a promessa e vou pagar.
Tudo bem?
Em tom sério falei.
Para o carro Anne
Ela parou e eu desci.
Deixei-as paralisadas e peguei um táxi para casa, sem discuti ou falar nada.
Chegando em casa tomei meu sonhado banho, e fui para um parque aqui perto de casa, onde costumo a encontrar uns amigos ler jornais ou livros com meu cachorro.

Bem não sei quanto tempo passei no parque. Quando retornei do parque não havia ninguém em casa, perguntei para a empregada que já estava de saída se Matisue tinha saído...

Ela falou, ela saiu com o senhor pela Manhã e ainda não voltou.

Eu pensei, ela foi para casa da Anne e esta de pirraça.

Comi algo e fui para meu estúdio trabalhar.

Por volta de meia-noite o telefone toca era Anne me comunicando que ela e Matisue tinham ido para Berlin, porque lá tinha uma igreja de Nossa Senhora.

Tentei não ficar furioso e perguntei quando vocês voltam?

Anne respondeu assim que tua mulher pagar a Promessa...

Eu falei... ainda não pagou!!!!!!

Não... esta dando problema com o padre.

Que problema ???

Não era só acender uma vela?

Era, mais a vela tinha que ser no altar, o padre não deixa.

Não acredito nisso!!!.

Desliguei o telefone na cara da Anne.

Fui dormir muito aborrecido e preocupado com o que Matisue ia aprontar lá, na tal igreja.

Pela 13:00 hs. Ela chega, dizendo que tinha conseguido pagar a promessa que o padre pediu a santa para deixar, que ela acendesse a tal vela em um local próprio para este fim como se nada tivesse acontecido.

Sorri me da um beijo e diz amor você não sabe como estou aliviada de ter pagado sua promessa.

Eu respondo minha nada... não fiz promessa nenhuma.

Ela ficou uma fera discutiu comigo e disse que ia embora para casa dela, porque eu era, um egoísta insensível isso tudo entremeado com algumas palavras chulas.

Ficamos dois dias sem praticamente nos falarmos.

Até que os amigos da universidade.

Começaram a organizar, o nosso festival de horrores.

Que é uma festa temática que acontece no halloween.

Anne como sempre foi nos ajudar com as esculturas de abóboras.

Matisue se acalmou foi comprar fantasia para a noite da festa, começou a me tratar como antes e já não quer voltar para casa da mãe e a paz voltou a reinar no lar dos Sakssidas.

A Noite fomos a festa, ambos de vampiros .Ela uma vampira pós-moderna e eu um clássico Ventrue.

A festa foi perfeita mesmo porque, era minha redenção e minha comemoração do fim do meu cativeiro doméstico.

Por volta das 5:00 hs voltamos. Meu carro parou a parte elétrica por motivo desconhecido.Ligamos para o auto-socorro

Começamos a namorar dentro do carro até que apareceu a polícia local e nos pendeu por atentado ao pudor.

Fomos até a central de polícia fomos acusado e indiciados por atentado ao pudor.

Meu advogado chegou, pagou nossa fiança e nos levou para casa...

Agora o que foi duro de agüentar, foi o comentário do Michael! Quando ele me deixou na porta de casa e me chamou em particular e disse...

Lukkas: Será Que não dava para esperar até chegar em casa?

A temperatura está em 4 graus.

Eu Sou humano e sair da cama esta hora é um absurdo, você não me paga o suficiente para isso.

Fiquei sem ação ao extremo e pedi mil desculpas pelo transtorno da hora, saindo de cena o mais rápido possível.

Quando entrei minha mulher já estava trocando de roupa, foi olhando-me e falando...

Não me olha com esse olhar de carente, porque aquele policial me deixou sem tesão por tempo indeterminado.

Vai dormir porque estou morrendo de dor de cabeça.

Agora eu estou pensando...

Seria isso, uma vingança pessoal da santa?

Hôôô .... Vidaaaaaa!!!!!!!!

Post:By Young Vampire Luke

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