A conexão discada ajuda a aprimorar o gosto musical.
Tal fato pode ser comprovado através de análise minuciosa dos usuários de banda larga: em sua maioria, são detentores de um senso de estética sonora duvidoso, sem margem pra relativismo, RUIM mesmo.
Já o usuário da maldita discada, é seletivo antes de baixar suas músicas.
Reflete por tempos se o sacrifício valerá a pena, sacrifício este caracterizado pelo fato do MSN MESSENGER deixar de funcionar enquanto o download é realizado. Busca resenhas, influências do artista e faz pesquisa profunda sobre as características do álbum a que a música a ser baixada pertence.
É uma analista por definição, o discado.
É interessante constatar, que até mesmo os filmes pornôs do usuário de discada são mais seletos e se distinguem pela alta concentração de qualidade em pouco espaço, ou seja, arquivos pequenos com cenas de mais conteúdo erótico explícito por segundo quadrado, enquanto o usufruidor de Internet banda larga, é um esbanjador que costuma baixar até mesmo filmes pornôs que contém DIÁLOGOS!
Vejam, sintam o absurdo da situação... Enquanto o discado prima pela foda em si, o velocista se dá ao luxo de contextualizar a trepada com uma história de diálogos supérfluos e sem timing.
Outro fato que me deixa pasmo, ainda na pauta pornográfica, é a falta de engajamento do pornô nacional. Dia desses, na hora correspondente à sesta hispânica, me vi inserindo um e tomando DVD sexualchá-mate (a mídia em questão é o filme da Vivi Fernandez e coadjuvantes).
Nem bem a primeira cena se inicia e vejo um laptop SONY VAIO sendo manuseado pela dita cuja, com uma suposta conexão sem-fio à Internet de altíssima velocidade, e conforme a cena se desenvolve, o objeto menos previsível para a masturbação feminina é usado para tal função. Sim, ela se masturba com o SONY VAIO! Beija-o, abraça-o, lambe-o e esfrega-o com tal sofreguidão que a primeira opção de escolha, caso um dia compre um computadorzinho desses, será um SONY VAIO cinza. A única desvantagem de comprá-lo será a necessidade preventiva de mantê-lo longe de gurias, tal a irresistibilidade presumível à ele incutida no impressionante intervalo comercial à que chamaram de cena introdutória.
As cenas seguintes não são contextualizadas. As locações são opulentas, com piscinas bem cuidadas e grandes, árvores frondosas e oceano Atlântico de fundo, todavia, a classe que na realidade usufrui desse padrão de vida, está atrás das câmeras, enquanto que grupos sociais historicamente marginalizados no país, se situam no foco das lentes, fazendo aquilo que clérigo heterossexual não pode fazer mas faz.
O correto, certamente, seria utilizar como atores um grupo de fenótipo elitista e mais concernente àquele cenário, no caso, os japoneses, que detêm 27% da renda nacional, embora constituam uma pequena parcela da população.
Dada a impossibilidade do feitio de filmes dessa estirpe por orientais, a opção mais prática é a mudança das locações. A sensatez me induz a isso...
1.a) Quando discorro sobre a comparação de Augusto Comte e questiono a validade dos três preceitos básicos positivistas
Dos três pressupostos do positivismo (observação, experimentação e comparação), aquele que mais me incomoda e causou um tremendo comichão em meu cérebro no dia de hoje, é a comparação.
O princípio da comparação presume a existência de um conhecimento prévio sobre determinado assunto, e a conseqüente ausência de originalidade, portanto elimina a especulação e a abertura de um leque de possibilidades, caracterizando uma organização da mente conservadora por essência. É um fator limitante do pensamento.
Ainda segundo Comte, a evolução da humanidade segue uma trajetória linear, na seguinte ordem: teológica, metafísica e positivista. Sendo a sua doutrina considerada a definitiva e última fase do desenvolvimento da humanidade, contrariando a idéia de tempo circular dos gregos, revelando uma influência cristã (de tempo linear) em um filósofo que é considerado científico!
Bah!!!
Para finalizar, um exemplo de nu não-artístico engajado:
posted by Budo @ 8:06 PM + colaborador do lestat news
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