No episódio da Parada Gay, Jerusalém parecia um pesadelo humorístico.
A situação é comédia ou tragédia? Não sei, mas gente,
Jerusalém parecia um pesadelo humorístico.
Os gays usavam camisetas com o lema “há muitas maneiras de ser judeu”, perseguidos por cristãos machistas e ortodoxos de trancinhas, enquanto as sirenes soavam sob a ameaça do ataque do Hamas contra Israel; e os policiais reclamavam: “ou bem a gente protege vocês, queridas, ou a cidade”.
Judeus e cristãos ativistas xingavam as bibas e os sapatinhos – de feias, estúpidas, doentes. E os travestis cantavam. E outros, fantasiados de espermatozóides, distribuíam camisinhas nas ruas. Cruzes!
Num mundo onde a sensibilidade religiosas está à flor da pele – onde uma caricatura de Maomé na Dinamarca faz islâmicos fanáticos queimarem embaixadas – , num mundo assim, a tragédia está virando chanchada.
É isso mesmo: situações históricas sem saída vão virando um pastelão de horrores e piadas. A face absurda, sem solução do mundo atual, está ali, sintetizada em Jerusalém: liberdade e preconceito, morte, sexo, miséria e riqueza, tudo misturado, tudo fundamentalista.
É a nossa caricatura trágica. Será que o Juízo final vai ser assim? Um carnaval muito louco de anjos e pecadores? Não sei. Mas, como dizem os gays, “está uma loucura”.
Posted by Young Vampire Luke( bêbado e ironico ) at 15:20
amigos stou chegando
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